(...)
Ele fez uma cara séria e replicou—depois de ter andado tanto contigo às costas do Jarbas, haveria de te matar agora? Deixava-te logo lá!
Ela pôs-se séria também e um pouco ruborizada, estendeu-lhe a mão e disse-lhe com voz grossa e pronúncia de Portugal:
- Chamo-me Lyn. Lyn Prado. Queria agradecer-te do coração teres-me recolhido. Está provado que me salvaste a vida e estar-te-ei grata para sempre!
- Não uses expressões tão pesadas, não te vás arrepender! O facto de te teres apresentado obriga-me a fazer o mesmo, não é? Chamo-me Bob. Bob Costa-Grossa.
Ela riu-se sem querer. Ele também. Parecia que se tinha estabelecido entre eles uma certa camaradagem. Mas nenhum deles acreditava muito nisso.
Saíram da tenda e dirigiram-se ao ribeiro. Ela foi para onde o ribeiro fazia uma curva e ele não a conseguiria ver. Sentia pontadas na cabeça e meter-se dentro da água fria soube-lhe muito bem. Passado um bocado, sentiu que ele a chamava e apressou-se na direcção dele. Havia um fausto pequeno almoço à espera.
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