Porque têm vindo imensos cruzeiros, porque tem feito vento, porque se partiu a panela porque desapareceu o isqueiro, porque fugiram as pombas, amoleceram os pudins,... esfolaram-se os joelhos, escalaram-se os montes e pregou-se ao vento.
Porque arranjaram passeios, pintaram-se casas passou-se pau, comprou-se anéis, ladraram os cães, venderam-se terrenos, dançou-se à noite, cantou-se de dia.
Porque o meu massagista se cruzou com a minha psicóloga e no meio da trama apareceu o meu contabilista, e juntos foram ao meu restaurante onde se encontrava a minha manicura com a minha analista e nem o meu médico pôde compor a briga que surgiu com a terapeuta da fala. Disléxica.
E enfim porque não se come disto, nem se bebe, nem se vive, nem dá vinho ou azeite, quando se mói.
2 comentários:
Porque o texto está simplismente à um outro nível (mto acima) do imaginário...Gostei!!!
Abraço!
Obrigada, Sisi!
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