A nossa sala tinha uma alcatifa creme e era junto a um feto enorme que aramávamos a árvore de Natal no início de Dezembro, porque o presépio, esse era nosso, e tínhamos a liberdade de o armar em Outubro, quase.
As prendas nunca eram surpresa, porque as abríamos assim as que as recebíamos, não havia perdão. Mas voltávamos a colar cuidadosamente a fita. Na noite de 24, dormíamos na cama da avó até à meia-noite.
Mas na manhã de 25, lá estávamos, eu e a Nádia, num raro momento pacífico, a brincar com as prendas novas ou deitadas lado a lado, frente a uma revista, e a dizer "Olha o que eu tenho: um barco de cruzeiros", ao que a outra, a quem cabia a página da direita, respondia "E eu, olha uma casa cor-de-rosa e um carro à porta!" Era um jogo que nos entretinha imenso. Creio de depois íamos à Praça, embora não houvesse assim muita coisa para exibir.
As prendas nunca eram surpresa, porque as abríamos assim as que as recebíamos, não havia perdão. Mas voltávamos a colar cuidadosamente a fita. Na noite de 24, dormíamos na cama da avó até à meia-noite.
Mas na manhã de 25, lá estávamos, eu e a Nádia, num raro momento pacífico, a brincar com as prendas novas ou deitadas lado a lado, frente a uma revista, e a dizer "Olha o que eu tenho: um barco de cruzeiros", ao que a outra, a quem cabia a página da direita, respondia "E eu, olha uma casa cor-de-rosa e um carro à porta!" Era um jogo que nos entretinha imenso. Creio de depois íamos à Praça, embora não houvesse assim muita coisa para exibir.
(Continua...)
1 comentário:
Memorias, memorias! Nao era o mais perfeito Natal mas eu tenho saudades destes momentos. A revista era mesmo uma brincadeira que adoravamos. Boas memorias.
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