Soncent

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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Envelhecida precoce?

Já estão de volta, as conversas típicas de quem ainda não sente o peso das responsabilidades: Onde é que se vai hoje à noite?

Nunca se goza tanto a noite como quando estudamos... Eu bem tentei gozar também, o dinheiro é que era pouco. Devia ter pedido uma pequena fortuna emprestada à minha mãe, para subsidiar bem as minhas férias.

Agora, não me importaria de a estar a pagar. Teriam sido mais festas, mais fins-de-semana na Baía, mais idas às praias mais afastadas, mais roupas para dar show, porque feeling e tempo, esses eu tinha.

Mandem-me sair agora à sexta e ao sábado! Não consigo. Se me atrevo a dar uma volta num dia da semana, é com consciência pesada que me vou deitar à uma e meia. Pergunto-me se toda a gente sentirá o mesmo, ou se sou eu a envelhecida precoce...

8 comentários:

Anónimo disse...

Somos todas envelhecidas precoces. Eu alias, acho que sempre fui porque durante a minha passagem por estudante, eu nao queria. Mas agora que estou para chegar aos 30, arrependo-me e quero voltar ao passado.

Eileen Almeida Barbosa disse...

Então volta! Podes sentir-te meio deslocada no início, mas geralmente vale à pena...

Anónimo disse...

Será? Aos 26 anos, quando o fado me colocou a exercer funções públicas na Madeira do Jardim, eu estava como o carapau de Espinho, vivinho da costa, cheio de sangue na guelra e com uma pedalada de fazer inveja ao Joaquim Agostinho a trepar ao Alpe d'Huez.
Paródia então? Tcheu!
Mas muita paródia também quando, enquanto estudante em Coimbra, me enfronhei até às orelhas no movimento associativo.
Creio que não se trata aqui, por isso, do cumprimento de uma pena imposta pela noção abstracta da "responsabilidade", mas antes de uma outra forma de viver a vida que a maturidade impõe: o peso e a medida justos.

Um parentesis algo contraditório: Mas quantos não conhecemos que, sendo responsáveis e competentes no que fazem, são também uns parodientos de três em pipa? E quantos não conhecemos que, sendo uns beatos e bichinhos do mato, são também uns sacanas de primeira apanha?

E às vezes há o factor exógeno: Não é que nos últimos dois Carnavais que passei em São Vicente apanhei uma gripalhada dos diabos que nem os chás e as tisanas da Tia São conseguiram debelar?

Agora "é já tempo de emalar a trouxa e zarpar". A ver vamos se o Manecon e a CV Telecom me deixam continuar a vir até aqui na próxima quinzena

ARRIVERDECI

a) RB

Eileen Almeida Barbosa disse...

Ah, RB, cada pessoa, um ritmo de vida... e tenho reparado que a sede de sair até depende de outros factores também - sendo um deles o estatuto marital... hehehhe
Abraço!

Anónimo disse...

Tem V. Exª toda a razão!

O problema é que tal estatuto é um pau de dois bicos: tanto dá para entrar, como para sair. Hehehe também!

a) RB

(p.s.) No Fogo há Internet?

Anónimo disse...

Tem V. Exª toda a razão!

O problema é que tal estatuto é um pau de dois bicos: Tanto dá para entrar, como para sair. Hehehehe também!

a) RB

Anónimo disse...

Não tenhas dúvida Eileen,

o estado civil é determinante para ter pica para a as borgas até às 6 de manha.
Fiz muito disso mas agora sinto-me mais ou menos como tu :(

Tb já o vi acontecer com um monte de amigos e amigas.

Acho normal, mas à vezes é preciso contraria a tendência do casulo pq precisamos de dizer umas baboseiras e beber uns copos....

Boas festa by the way :)

Arsénio Gomes disse...

Ehhh, a preguiça tomou conta do corpo?
Ou são os ossos que já não são o que eram?
Mas não se preocupe, porque não é velhice precoce, são responsabilidades que temos de ter, que nos coloca pela frente várias situações.