Quadrados de luz, cercas brancas, sonhos psicadélicos. Eis o que vejo quando me deito na minha rede. Acho que não chego a passar por brasas. Nunca vi Morfeu. O azul sempre encontra um caminho para a minha única pupila. Quis ser um poeta. Quis ter o laço comprido do cowboy para caçar sonhos tranquilos, noctívagos, compridos.
Falo de sonhos e de poemas ao mesmo tempo – creio que é porque, no fundo, são ambos intangíveis para mim. Do que queria mesmo falar era de amor. Ninguém ama este semi-cego mas este semi-cego ama muito e a muita gente. Quis ser um don Juan. Sou apenas um don Rien.
Falo de sonhos e de poemas ao mesmo tempo – creio que é porque, no fundo, são ambos intangíveis para mim. Do que queria mesmo falar era de amor. Ninguém ama este semi-cego mas este semi-cego ama muito e a muita gente. Quis ser um don Juan. Sou apenas um don Rien.
3 comentários:
Porra né! ;o)))
Nha Plona
A propósito (ou talvez não):
Sonho. Não sei quem sou neste momento.
Durmo sentindo-me. Na hora calma
Meu pensamento esquece o pensamento,
Minha alma não tem alma.
Se existo é um erro eu o saber. Se acordo
Parece que erro. Sinto que não sei.
Nada quero nem tenho nem recordo.
Não tenho ser nem lei.
Lapso da consciência entre ilusões,
Fantasmas me limitam e me contêm.
Dorme insciente de alheios corações,
Coração de ninguém.
(Fernando Pessoa, "Cancioneiro")
a) RB
menina, bô ê bunita
nôs odju dja krusa
dja nu odja kumpanheru dentu odju
dja nu tra kumpanheru medida
dja nu spanta ku kumpanherua
dja nu kruza ku kumpanheru
... e nu devi tem algum stória pa konta kumpanheru
odju dentu di odju
bus odjus ê bunito
beijo!
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