Terão os velhos morrido?
Das suas casas não se ouvem
Outros ruídos que o silêncio pesado
Que soa entre retratos descorados.
Terão os velhos morrido?
Queria perguntar pelas tuas gentes
Mas não sei se ainda vivem estes dias.
Terão os teus avós perecido?
Não sei se ainda te abraçam
E te pesam nas horas
Ou se apenas os recordas.
Não sei se jazem prostrados Num leito
Ou jazem prostrados
Num prédio invertido no chão.
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