Devo dizer em nossa defesa, minha e do João Ubaldo, (a quem, por decisão régia da Rainha do Reino Reinante de Palmarejus Baixus e Arredoris Oceânus Atlanticus, de agora em diante posso tratar por Tu, tradução literal de You), que, às vezes, somente às vezes, há coisas que são expressas de uma forma um tantinho melhor numa outra língua. Discussão para uma outra hora, de qualquer forma.
Estando em São Domingos, olhar para o alto e decidir, às seis da tarde, que o melhor mesmo era ir fazer uma caminhada até o Monte Tchota. E assim, às seis e tal, deixávamos o meu portentoso carro na Quinta da Montanha e rumávamos, de chinelos e sal na pele, montanha acima, a pé. Mas o melhor nem foi isso. O melhor foi termos ambos cantado, com toda a força dos nossos pulmões, famosas óperas que devíamos estar a estragar de todas as formas mas o que é que tem, se sabe tão bem cantar?
E depois descer no escuro, com o cheiro dos eucaliptos no nariz, cruzando-nos com um ou burro acompanhado do seu parasita.
Nota: Gostava de agradecer esta oportunidade para voltar a mencionar o meu portentoso carro. É que até hoje não está muito claro na minha cabeça como é que posso possuir uma montada tão esbelta e forte, tão cinzenta e grande. É daquelas coisas, uma pessoa nasce para ser ciclista e escritora e de repente vê-se, por força e arte das circunstâncias, a conduzir um 4x4. Sobe na cabeça de qualquer um! Ou pelo menos, sobe na cabeça da ciclista. Obrigada mais uma vez!
Nota: Gostava de agradecer esta oportunidade para voltar a mencionar o meu portentoso carro. É que até hoje não está muito claro na minha cabeça como é que posso possuir uma montada tão esbelta e forte, tão cinzenta e grande. É daquelas coisas, uma pessoa nasce para ser ciclista e escritora e de repente vê-se, por força e arte das circunstâncias, a conduzir um 4x4. Sobe na cabeça de qualquer um! Ou pelo menos, sobe na cabeça da ciclista. Obrigada mais uma vez!
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