Soncent

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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

O Choro da Tua Natureza



Saborear o vago,

Acomodar o etéreo, 

Subir nas nuvens dos teus lábios… 

 Colar a saliva no céu da tua boca.



Mentir nas tuas nádegas.

Navegar nos teus gemidos.

Sentir o teu cheiro no meu cheiro,

Os restos de ti por mim, tirar o véu 



Saltar a vida,

Andar por um rodízio de amores.

 Saber, assim,

Com que gritos festejas o prazer.



E receber, sedenta, 

O choro da tua natureza.

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