Soncent

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quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Que surpresa

Descobri que o tipo que mais gozou com o que costuma escrever quando era pequena, anda a ler o meu blog e gosta... Eis uma surpresa agradável! Thanks, Turta!

2 comentários:

Anónimo disse...

O post “Jornalista tem opinião?”, publicado no Blog Lantuna, em 28 de Outubro último, leva-nos a tecer estes comentários, à luz do maior esclarecimento dos leitores da net.

A Matilde tentou uma fuga em frente, desviando-se do cerne da questão. Não era a opinião do Jornalista que estava em causa. Até porque a opinião é um direito legítimo de todo e qualquer cidadão, não distinguindo a casta profissional. O Jornalista, tal como o Médico, Electricista ou Sapateiro, tem sim direito à opinião. Não se pretendeu dizer que o Jornalista terá de ficar com o “bico calado”. Aliás, o professor Luiz Beltrão, que apreciamos, não só definia a opinião como um função vertical do Jornalismo, mas a defendia como um dever.

Só que, devido à função informativa do Jornalista, este deve estar nas áreas das “news and comments”, com a mais insuspeita credibilidade e isenção. Entendamos que a opinião jornalística não tem de pedir licença ou entrar pela porta dos fundos, pois ela é mais do que legítima. O que já não é legítima é que as opiniões sejam manipuladas e manipuláveis por grupos de interesses, como têm sido o caso daquelas, obviamente defendidas pela Oiá, Mostra Internacional de Cinema Documental do Mindelo, certame, promovido pela Fou-Nana Projectos, que devemos respeitar.

A Matilde devia ter citado a fonte dessas opiniões, em vez de as assumir como olhar próprio e sem qualquer isenção. Repetimos que a Matilde deve e tem de dar opinião, quebrando silêncios, mas com honestidade e dignidade e com a recta intenção de orientar o leitor, sem tergiversar ou violentar a sacralidade das ocorrências e das verdades.

É que, segundo o professor Marcos Palácios, discorrendo sobre a utilização dos Blogs pelos jornalistas, o choque entre "imparcialidade" e "opinião" recebe outras colorações e levanta novos problemas. É preciso sim denunciar irregularidades, é preciso denunciar abusos, é preciso, sim, mais do que nunca, contribuir para um país mais justo. Mas a ética e deontologia não podem ser ultrapassadas, nunca. E, em remate final, temos de reconhecer que a não observância da isenção revela a grande verdade embutida nesse post. O nível crítico da Matilde ainda não está ao nível da análise crítica que se espera de uma “jornalista de opinião”.

Anónimo disse...

ah gente muito preocupada com o que a Matide diz, o que é bom sinal, mas neste blog eu quero ler o que a Eileen
escreve... pensa...sente...sei lá...