Estibve há dias a falar com o meu mais recente grande amigo sobre a beleza dos cabo-verdianos em geral e ele lembrou-se que não é por acaso: se tivermos em conta o povoamento das ilhas, que se fez sobretudo com negros trazidos de África, que vinham para trabalhar, eles eram escolhidos a dedo, ou seja, eram os mais fortes, saudáveis, quiçá, bem parecidos... Fui mais longe e pus-me a pensar que enquanto escravos, eles deviam dormir em "senzalas" separadas; mas o branco, dono, lá escolhia a pretinha mais bonita para coisar... e eis um mulatinho super bem parecido a nascer... Anos e anos depois... nasci eu! hahahahahahahahahahahahahahahahahhahahahahahahahahahahahaha
E as minhas irmãs.
4 comentários:
É… tens razão,
e eu até abençoaria esta “miscigenação”, não fosse o horror que a antecedeu !!
Não só pelo povo fantástico que gerou, como também, e principalmente, pela cidadã, que num dia muito recente, numa cidade encantada chamada Mindelo, me deixou surpreso para sempre.
Uma cidadã encantadora, capaz de produzir “coisas” e de criar “momentos” ímpares.
João
Puro darwinismo: a evolução da espécie rumo à optimização.
Lembra-te que ainda nasci antes de ti! Mas tens toda razao, os "criolos" sao mesmo bonitos!!
Com muita pena devo-lhe informar que Cv nunca foi o destino último dos escravos , aí só ficavam os que não serviam( os mais francos, mais feios, os doentes...) para serem comercializados no Novo Mundo (com toda a imprecisão histórica que esta afirmação comporta), assim sendo há que procurar essa "beleza escrava" por outras bandas...lá pró Brasil, talvez!- embora devo dizer que a beleza das brasileiras está presente mais nas suas novelas do que nas suas ruas... mas enfim.
Já agora , o ser bonito ou não, depende do tempo, do lugar , e da cultura em se se encontra...talvez sejamos em cv os pretos mais bonitos de África, por ter-mos um nariz mais afilado, um cabelo (alguns) mais fino, umas feições mais europeias...todo isto nos faz bonitos a luz de uma lâmpada colonialista, europeizante e imperialista (até pareço o Hugo Chavez) não a luz das nossas raizes africanas... Mas afinal nem sequer somos africanos...nem europeus...somos fruto de uma globalização extemporânia...
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