A Carolina afastava a cortina
A Clarabela abria a janela
Maria sorria e dizia “Bom Dia”
A Carolina era a mais fina
A Clarabela a mais bela
Maria, só sorria a dizia “Bom Dia”
Ela vinha e ia cheia de simpatia
Cumprimentava a Lia e a Iria
“Bom Dia” dizia a quem ia
E Clarabela fechava a janela
E Carolina chagava as cortinas
Maria, do nosso olhar desaparecia.
1 comentário:
Isto foi inspirado num outro poema, com o mesmo nome ou não, escrito não sei por quem e publicado num livro cuja metade andava por um quartinho na minha antiga casa. Havia também um poema muito lindo da De Mello de Anderson, que se chamava O Mar, em que a páginas tantas dizia
"És um universo sem fim
tão lindo
que às vezes queria
que fosses um milagre
criado só para mim"
Reprodução livre. Inscrevo-me com isto na lista de prodígios que se lembram de cabeça de versos lidos na primária. Século XIX.
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