Recebi um e-mail do Sr. Marciano Moreira, com um ensaio sobre este dia. Eu digo-vos uma coisa, e espero não ser levada a mal: sou a mais das ignorantes em línguas, origens e evoluções. E do alto desta minha ignorância, afirmo: não gosto da forma como os dignos especialistas conviram escrever o criolo. Não gosto que não haja certas letras, não gosto que palavras em comum com o Portugês e que soam igual se escrevam de forma diferente.
Escrevo em crioulo todos os dias, e percebo as respostas que me dão. Falo no MSN com colegas de Santiago o o crioulo que eles escrevem é para mim mais fácil de ler, do que o sugerido pelo ALUPEC. Usamos bom senso.
Dá-me imenso trabalho ler o ALUPEC. Pode ser que os meus filhos e sobrinhos venham a aprendê-lo e utilizá-lo. Mas no meu caso, chegou tarde de mais. Prefiro escrever só português a ter que escrever o crioulo segundo as regras.
Portanto, agradeço aqui ao Sr. Marciano, mas deixo que outros blogs publiquem o ensaio.
19 comentários:
Olá! Eu por acaso não tenho problemas com o ALUPEC mas se calhar é pq quando comecei a interessar-me pelo assunto o ALUPEC já existia. No entanto gostava de ler o ensaio ...
O ensaio está no Pedrabica, Xana. Também escreves em Alupec? Eu devo ser muito lenta, porque ainda também só sei cantar o hino nacional que aprendi na primária.
manhã bu ta bem?
(marciano)
pelos vistos más 1 manuel veiga pa li..
Que pena linda... bo tem k ultrapassa iss i se calhar konde bo descobri o quão bom é nôx liga i expressa na el bo ta ser maj bo!!! É k nox dia a dia ta decorré em criole i não em português. Nó devé valoriza sempre português sem dúvida, má "nox primer natureza é criole".
Ainda bo é mut novinha pa bo pensa k jé é tarde demáx pa expressa em criole.
Pensa na iss tud...
Anónimo de 3.57: enton bo ca intendê o que un cris dzê. Aliás, bo ca entendê, mas bo fazê justim o que un ta fazê: bo escrevê em criol, sim senhor, mas não em Alupec. Bo escrevê justi manera que bo ta falá, mas ta usá principios de português, e não ta fingi que letra c e g ca ta existi. Un ta expressá em criol tud dia, un ta pensá em criol, un ta comunicá má nhas familia em criol, seja falód, seja escrit. o que mi ê contra em escrevê q Alupec. Se bo tivesse escrit na Alupec, bo tinha que ter escrit, por exemplo, "deskobri" em vez de descobri... já bo oiá ess filme agora?
EU KAKA BARBOZA SOU BILINGUE ASSUMIDO.
MI KAKA BARBOZA, MI É BILINGI(G ten valor di gue)ASSUMIDU.
Mi Kaka Barboza mi é bilinge assumide.
Onde está o buzilis?
Undi sta buzilis?
Ondê k'ta buzilis?
Houve um comentario a dizer que Marcianu é outro Mel. Veiga. Ele está errado. Erradíssimo. Eu não sou Mel. Veiga, nen Marciano, Nem Sergio Frusóni são Mel. Veiga. O M.V. é linguista, apenas. Venham mais linguistas para propor orientações! Onde estão eles?
O povo nasce, ama e morre todos os dias,vacinados pela lingua materna.
Fui claro no meu Blg, quando apresentei os meus livros. É ler. Agora como cada um tem as suas preferencias de leitura, o problema já é outro. Para finalizar eu trabalho reportando em ingles todos os dias, e tenho de estudar esta língua. Eillen publicas se quiseres. De todo o modo, obrigado pela leitura deste desabafo. Não te inquietes, pois não. Ainda a gente não se conhece... não é. Um abraço para ti bonita. kaka barboza
farto desses fundamentalistas do Crioulo. Tanta inercia cultural, tanta maldade e pobreza nesse mundo e só se preocupam com a treta de oficialização, bilinguismo, alupec, e trocar o C pelo K. Parem de inventar usem esa "Intelectualidade" para Criar. respeitosamente Caboverdeiano
Viva Eileen Barbosa, nova skultora di prazer na txon di palavra! Djuntu, nu ta liberta nos gentis di pasa burgonha, di fika kaladu, di ser alvu di txokota, di strobadu prende dretu, di tudu mitus, falsidadis, falasias, amaras di subjugason!
Pur izenplu: Un falasia: 2 lingua ku 1 so alfabetu.
Nha investiga pa nha odja si ta izisti. Verdadi: kada lingua ten se alfabetu, se bistidu, ki ta xinta-l raskon, sima ropa di nha na korpu di nha, sen bainhas (adaptasons = asentus) ki ta torna-l un porku-spinhu!
Eileen, n comprendeb sim... o k bo ti ta dzé, até em parte n ta concorda k bo. Konde n ta fala na xcrévé criole, é xcrével assim moda no ta ba ta uvil i convencé k determinadas palavras ta enquadra amdjor, portante é ser free na xcrita. Proposta de alguns é parti de um criole bem identificado pa construí um criole nacional. Se no oia o k acontecé na alguns país podé ser complicod esse mote inicial( Espanha por exemplo), ma se no valoriza tud criole k tem na cabverd cosa ta ser ot. Ou seja, NA CABAVERD NO TEM CRIOLOS I NÃO (UM) CRIOLO DE CABVERDE. Criole d'brava ou maio é diferente d kel de Santiago i esse ultimo de Santa10 ou Soncent. Criole de bubista é diferente de Sal e Saninclau ou Fogo. Enfim, nha proposta é pa tem xtudos de ots criole de Fogo, Brava, Maio, Bubista, Saninclau ou Santa10, pamode ti ta ser xtudod maj é criole d Santiago i Soncent. N ta compreendeb bo parte sim, ma nó ka podé fca parode por causa de ALUPEC. No tem k xcrévé criole sem receio de nada. Mi é a favor de oficialização de nox criole (das ilhas) ma nó tem k debaté txeu cosa ainda e prepara pa iss. Pa mi é importante oficializa criole ma até la falta clarifica alguns cosa.
Tambem continuo na minha ingnorancia de não perceber o porquê da oficialização do criolo. Muitos dizem que pelo facto de falamos e pensamos em criolo deviamos também escrever em criolo. Imaginem se nos países onde existe muito tribos se esta questão seria levantada? Não faz sentido. Tanto em Portugal como em vários outros países, a principal disciplina que os alunos sentem mais deficuldade é na própia língua. Mesmo nos Estados Unidos vários colegas meus costumam dizer, não gosto da aula de Inglês porque a forma como falamos parece completamente diferente da forma como escrevemos. Imaginem no futuro possivelmente numa aula de Criolo, os alunos não conseguem escrever o criolo como deve ser. Se o problema de escrita acontece com as outras linguas e porque não vai acontecer com o criolo? Todos sabemos que a escrita muitas vezes é muito mais exigente que a fala. Quando falo com uma pessoa se não compreder posso perguntar novamente. Será que na escrita isto vai ser possivel. Claro que não. Se não, isso quer dizer que vamos de estabelecer regras mas rigidas e adoptar uma ou outra variante. Ouvir uma variante é uma coisa, agora ler numa outra variante acho que é completamente diferente. Vamos oficializar uma lingua só para ser falada? Claro que não(perguntam descabida). Então vai ser necessario ensinar todos a escrever criolo corectamente. Será que isso vai ser possivel em todas as variantes. Alguns falam em adoptar apenas algumas variante, ou seja oficializar o criolo em parte. Então se vivo em BoaVista vou ter de començar a pensar numa variante da maioria? Oficializar o criolo em parcialidade não funciona assim como oficializar todas as variantes seria impossivel. Imaginem o codigo penal escrita em criolo. Se for escrita em duas variantes seria injusto para as restantes variantes e se for escrito em todas as variantes, não é preciso ser um genio para aperceber dos resultados que isso ia implicar. Ao senhor Marciano e com todo o respeito gostava que perguntase ao pessoal do liberal que as pessoas que escrevem em criolo, quanta visita recebem na pagina dele? Tenho a certeza que são mesmo uma minoria(é claro que agora muitos vão dizer que não é assim). Por exemplo na lingua da ilha do fogo quando o pessoal diz zangado significa uma pessoa azarada, já na ilha de Santiago zangado significa o mesmo termo que conhecemos em Portugues. Na ilha de Sao Vicente basof significa mentiroso, mas na ilha de santiago basofo significa uma pessoa janota (como dizem na linguagem de Fogo). Essas incoerencias teriam de ser eliminadas na escrita porque se nao a escrita seria mas complicada...(Tchau isto esta a comencar a ficar longo)
Mi tambê um que t'identficá c'ALUPEC. Um te escrevê criol tud dia, manera cum te falal. Primer lingua cum prendê "escrita(?)" de sê "fonética(?)" ê português. E por nôs lingua falod, ter um bocod de influência de Português, um te otchá mas sensato e rápido, escrevêl assim. Talvez mi tb mi ê lento, ou talvez nô te mut pe frentex e nô ca sabê. Agora, um te respeitá esforço de kesh ê c'te acreditá ne ALUPEC. Pelo menos esh te mostrá interesse pe criol. Já ê um caminho, nem que ca for kel mas corret.
Concordo contigo...
Bj.
E obvio que esta historia do ALUPEC divide as pessoas. Ha pessoas a favor e contra. Eu respeito todas as opinioes mas francamente, nao temos problemas suficientes em Cabo Verde do que estar a discutir sobre ALUPEC?? Com a lingua oficial portuguesa, ja nao falamos o portugues e temos problemas no estrangeiro para nos comunicar agora imagina quando a lingua oficial se tornar criolo. E da minha opiniao que antes de pensarmos em fazer criolo a lingua oficial, primeiro estabelecemos boas universidades, suficientes para que o povo de Cabo Verde possa estudar inteiramente em Cabo Verde porque so assim nao precisarao do portugues para estudar em Portugal ou mesmo no Brasil. E nao me venham dizer que o portugues vai sempre ser estudado porque como ja disse antes, temos problemas agora com o portugues como a lingua oficial.
obrigada pela dica do pedrabika! Não conhecia. Não é que eu escreva em ALUPEC mas pelo menos tento porque, como tinha vergonha de fazer muitas perguntas ao maridão, aprendi o pouco que sei com um livro q mandei vir de Boston "Pa Nu papia Kriolu". O tal livro está escrito em ALUPEC e INFELIZMENTE maioritariamente em "BADIO" (que a meu ver tem uma sonoridade menos agradável e distancia-se mais do português, o que me dificulta a aprendizagem).
Manera Eileen?
Min jam ta vivê kuaze 33 óne fora de tera. M ben pa Olanda mi era um garotu. Y pur ise es debate sobre nha linga ta pom sempre ta refleti y as vezes mesm ta ferve. Entretant m ta komprende pusizaun, opiniaun y reflexaun de maior parte de psoax li na Blog Sonsent sobre es materia e kta faze nox tud rexpeit.
Intresant es dixkusaun entre psoax e kta vive na tera. Ma kome kriol, ou seja kabverdian kome linga, ka e soment falod na Kab Verd ma sin tanbe na xtranger pamod nox e max li fora du ki la dent... Alupec ta ser nox unike manera de pode kumnika pur xkrit ma otx kriol xpaiód pa mund. pamód sitax purtuguex uzód pa xkreve kriol e max difisil pa um fidje de um kriol e k'naxse na xtrager. ise pamód sitax kel prende y kel ta duminá e inglêx, fransêx olandês, suek, y otx linga de prei ke ka e ligód ma purtuguêx. Pur isu alê kriol baziód na sitax purtuguex e difisil pa nox e ka ta dumina purtuguêx. Entretante no ta konsidra nox mesm sem pur sent kriol de kabverd. Pur ise VIVA ALUPEC! Apezar k'alupec ainda ta na se inisiu y el divia ser era ALUPEK y naun ALUPEC( sno levá em konta ke letra C ka ta izixti nex Alfabet unifikód pa xkrita de kabverdiane) pa komesa de kuriji un dakex faltinhax. M ta apelá pa no dzinvolvel max y pa no ser max kritiku ma pa no divulgal. Senaun nox linga kriol ta morre ou e ta fka ta parse kada dia max k'um purtuguex mal xkrit. M ta komprende med de Eileen y otx maix intelektuaix e kten med de ter de rekomesa outra vex pa prende. Ou ke ka tita oiá nesesidade de um alfabetu original pa skreve nox linga.
Eileen, no ten e komesa pa no pode mante y pasa es grand eransa ki e nox linga. Soment e ten de ter se manera propria pa xkrevel pa no pode sinti se fineza y salvaguardal. Já bo pensa se purtuguêx tava ser skrit k'sintax de latin ou greg ou araba. par alem de purtuguex ser linga soment pa akes e kta prendel ou kten ases a el. na nox tera maior parte de kriol ka ta sinti mut a vontade ta fala linga de Camoes(kamoins...hihihih.) ta parsem kma soment kond kriol for implementód kome linga xkrita e kno ta pode konsegui otx patamar linguixtiku y kultural. sem despreza rikeza de purtuguex naturalmete.
Ma kom u tempu no ta bem oiá kma tem um grand nesesidade de no pode xkreve kabverdian de um modu xtandarizód. Na Antilha Olandeza, (Aruba, Bonera, Coracao) foi implementod um xkrita ofisial de papiamentu ki e um primerx prim linguixtiku de kriol d'Kabverd. Dexd de se ofisializasaun foi konxtatod um melhor aproveitament xkolar y rezultodx xkolar sbi konsidravelment.
Nha izempl pesual: - Min kond m ba pa pre primaria na ónes seseta na kab verd m pasa kuaze um óne sem dze nada na xkola primária mód m tinha med de leva na mon pur kauza de pusiveis erux k'm pudia faze ta fala purtuguex na xkola. Sim era otx temp. Ma parsem el ta kontinuá ta ser um trauma pa kes mnin e kta naxse dentre de familias onde k'purtuguês ka ta stód na ordem du dia.
Razoinx y argumentx pa implementa um alfabetu pa xkrita d'kriol e txeu y nesesidade e bem maior du ki nos proprio medu, ego y prestijiu ke purtuguês ta traze nos dsmia de akex e ka ta dumina purtuguês.. pamod pa txeu gent purtuguex na nox tera e tb um inxtrument elitixta e kta subdividi nox pove ou kta leva nox a dixkriminá kumpanher a nivel susial.
razaun a maix pa ofisializa um manera de xkreve es 4 grandx variants de kriol d'Kabverd. Pamód kriol txa diaza de ser um dialet de tud kex ots linga e k'influensia se aparesiment y dzinvolviment.
Ofisializónd um manera standarizód de skrevê kriol ta traze kes ilhax y sê pove max pert de sêx semelhansax du ki kel iterna prokura, txeu vex infadonha y rejiunalixta sobre de nôs diferensa. Apezar de diferensa e rikeza mas grand kno ten na nox tera.
Tambe nha konkluzaun e ke maior parte de kriol na mund ten inglex kome sex linga prioritariu de komunikasaun ma otx patrisiux xpaiód pês globe.
M ta rapti Viva ALUPEC ou ot forma pa standariza nox fonemax em grafemax pa aumentá asin nox grau d'idikasaun, komunikasaun y nivel de komprensaun de nox gent, kultura y tradisoinx.
Jam opiná.
Fka dret dona Barbosa
Guy Ramos
Rotterdam
Guy, obrigada pa bo grande contribuição pa ess debate. Mais um vez, um passá um data de tempo ta alê bo comentário, mas bo ta explicá porquê e ta dá pa compreendê, sim: dvera, tcheu de nôs emigrante ca estudá português e esh ca tem quel facilidade na escrevê criol móda que gent ta escrevê português, simplesmente ta sigui sons. Un tem alid uns dôs cosa sobre línguas maternas e un ta entendê importância de meninos na escola ca ter aulas na um língua que esh ta conchê mariód. Ess li ê um questão que un ta otchá tcheu importante e que un tita bem investigá mais e tentá mudá nha prórpia forma de pensar, porque, por enquanto, un ta confessá que comentários de Sr. Marsiano, por exemplo, ê mais estrangeiro pa mim que comentários na Pt, francês, inglês, espanhol. Ess alfabeto ê tão diferente e na nha opinião, pouco prático... Acho que el ta adaptá mut amjor a criol falód na Santiago, do que a criol falód li pa esh ilhas de barlavento, por exemplo.
... Um trégua, por favor!
Sr. Guy RAMOS, anho e un Ramos di me di sisu!!! Ramos pa uni-nu! Ramos pa linpa ideias eradu ki ta po-nu pa baxu, ki ta po-nu pasa burgonha na nos txon! Ramos pa kubri, pa tadja-nu di sol di ignuransia.
Nha nomi di igreja e Marciano RAMOS Moreira. Nha nomi di kaza e Marsianu nha Ida padri Nikulau Ferera. Ramos N erda-l di Venceslau RAMOS Monteiro (nomi di grexa), ki ta txomada Kulau Branku, di Musteru. N ta gostaba txeu di konxe es nha xara – Guy RAMOS. Ki ta dexa-m orgulhozu!!!
Si un dia nhu pasa pa Praia, dja nhu sabe, nhu ten li un amigu i konpatriota ku K maiuskulu. Nha kontatu: marciano_moreira@yahoo.com .
Sinhorita Eileen: N ten konfiansa ma kurason grandi di skritora ki nha ten ta leba-nha pa lus. Ka nha fadiga. Nha dexa kurason di nha na ragas di AMOR, ki ten 2 mon, ku 10 dedu pa nina-nha. Un di kes dedu txoma Santiagu. Ka nha korta-l, di favor! E di nha tanbe!
Eileen deskulpam,
Soment um akrexsimu, parsem kma psoas ka kre es alupec pamód, pure y simplesment el foi dzinvulvid pa alguem kten ses raizes na Sotavent. Kel velha rexa entr sul y norte. Pok plausivel pa inkontra um kamin onde knos tud ta pode anda segurament. No ten nesesidade de um konsese nes materia. MAnel Veiga ka e deus y omniputent nes asunt ma no tel diabolizod kom sel fose u maix mediukre dus medriukres. No divia ter mas Manels veiga na tera. Psoas e kta impenha pa um kauza y ta aprezena um konsept y alternativa dentre de um prublema ou nesesidad.
Sno studa es metudu seu no ta konklui kma el e um kamin mas pert de tud variant de nos linga Kriola. Y ke até agora ninguem mas atreve e traze um kontra proposta.
Parsem tanbe no tita konfundi 2 koza.
1- ALUPEC ka e soment pa variant de Sotavent. Pamod kuant a min Sotavent tem 2 variant de kriol y Barlavent ten tambem 2 variant. Soment kond Manel Veiga ta deskreve se metudu el ta xplikal na se variant ki e variant de Santiago/Maio. U ki e parsem lójike.
2 No tita konfundi metudu y variante ou seja alfabetu y sotake de kada variant dnos linga. Y tud linga ten ses variant dentre de um só territorio. KA ten nenhum linga e ka tem diferents variants. Ja bo uvi gent de aldeia de Salamansa falá? No ka presiza ba mut longe. Jam viaja kuaze tud es europa y m ta dzinraska dret na 6 linga europeu ma kada zona ten se semantika spesifiku, se stile, se manera, se sotake se fonema spesifike. ka e soment asent ou manera de fala. Kada palavra tem txeu vez um ot interpretasaun na kada zona de Olanda. M ta falá olandes ma m ten de ter kuidód onde k'm ta. Mod um anedota na Rotterdam pode ser um insult na norte de des tera. Na xkola no ta prende um variant standarizod kie txeu vex longe de variant k'no ta ta uza nox dia-dia. Sima na Portugal, Fransa ou Inglatera ou ots paizes des planeta. No ka presizá ter medu des dzinvolviment. Spontaneament y através de interasaun de nos pove y mas kumunikasaun na kriol na instansaix ofisiaix y orgaunx de komunikasaun no ta txgá dvagarin ma sert nun variant onde ktud gent ta pode indentfiká. Pa frent e kta kamin!
Kuant a min Kriol de Plato ou ki e falod na sentre de nos kapital tita enkaminha pa ser kel kriol standarizod na cab verd. Isu pamód la e um sentre onde k'tud gent de tud ilha ta inkontra y ta influensia kumpanher. Mi e se Sonsent ma rialixta y observador kritiku des dzinvolviment. Kriol falód na Plato ja e um kriol mist de tud kes variant soment k'um tónika duminante na kriol mas falód na kab verd kie variant de Santiago.
M ta nota kma ainda no ka e tutalment objetive y mentalizod nes pruses nesesariu y ireversivel kond no ta fala ou debate sobre nos linga kab-verdiana. Nos e tud mut konservadores, y infetods pa um sertu protesiunismu rejiunalista. No ten med de perde nos autentisidade y identidade lukal. Kumulu du absurde. No ka kre xpia nu fund de nos semelhansa entre ilhas, tradisoinx oraix y manera d'xtód d'nôx pove ma no ta stód sempre numa paranóia de prokura y identfika nos diferensa pa no pode sinti superior ou inferior y kriá rexas sem pe sen kabesa. Proposta taun nobre Alupec e ma no ten de pode analizal kom frieza. Tem nesesidade de no kontempla Alupec pa no melhoral y tral tud ex duensinha de mnin. Mi ainda m ka ta duminá Alupec ma m ta sinti max konfiant kond m ta kumnika ma ots kab-verdian e ka ta dumina purtuguex y através de nos Alupec mal skrit no ta pode troka de opiniaun y konversa livrement.
Sem pretensaun alguma d estód ta dfende Manel Veiga. Soment tud es kritika kja tive ninguem ainda ka aprezentá um ot alternativa. Y purtugues ka e alternativa pa futuru de nos imansipasaun komu pove kse propriu status y se propria manera de xprimi. Purtugues na nha opiniaun e soment um saida tempuraria y um grand instrument de manipulasaun du pove e ka ta dumina es rika linga main de nos linga. Li na imigrasaun m ta sinti linga purtugues as vezex kome sel fose kel rudinha de reserva k'ninguem ta kre uza ma na falta de pexe no ta kme karangeje sima um velhu ditadu de nos tera ta dze.
Bo noit Dona Barbosa
Guy Ramos
Rotterdam
Olá Eileen,
esse debate ta prop interessante.
É mais um prova de que nô precisá discuti mais sobre nôs línga materna. Pa nô trazel e discutil na lorg, pal ka fca só na simpósios e outros mais.
As vez ta dá impressão que Alupec é pa ser mitid na nôs cabeça de qualquer jeito e nôs é ka cre aceital por imbirra. Nos tud é criol, ta gostá de falá criol, sim, mas no ti ta precisá alargá esse discussão de língua materna, porque aceitá Alupec moda ele é, ka podé ser solução. E isso ta mexé ke nôs brio cultural.
Fca dret,
Arsénio Gomes.
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