Eu acho que o Vlu é um fenómeno. Alguém que compõe tantas, tantas músicas, de onde saem tantas, tantas músicas preferidas, que nos ficam logo na cabeça, depois da primeira vez, que à segunda conseguimos repetir nem que seja o refrão... As inumeráveis músicas de Carnaval, as de românticas, as de "escárnio e mal dizer"...
Pessoalmente, gosto muito de uma muito antiga "nha cretcheu bai hoje pa longe... tchám mi sô, chei di sodadi...", de Alina, de Povo de Monte Sussego is back, de Chiça, Zuleika, Padóce de céu azul, Impê na rua de Lisboa, etc, etc.
6 comentários:
Cara Eileen,
O Vlú é um artista por quem tenho respeito e admiração, sobretudo pelo espírito universalista presente nas suas criações musicais, recusando-se a submeter ao colete de forças do tradicionalismo convencional. O mais interessante é que esta abertura ao mundo do ponto de vista da música (melodia, ritmo, harmonia), não significou e nem significa que ele tenha suprimido a sua caboverdianidade (ou mindelidade, para ser mais cirurgico)das suas criações, pois é só escutar as letras para sentir que ela está lá inteirinha.
Bom Carnaval.
A originalidade e criatividade do Vlú é singular. Sendo nascida e criada em Monte Sossego, é claro k adoro o "Monte sossego is back", mas a minha preferida é "Padóce de céu azul", a letra é divina.
O que dizer então sobre o Novas, Eugénio Tavares e B. Leza? Coitadinhos...
Olá Eileen,
o Vlú é daqueles artistas que faz música por prazer. Infelizmente há muito que ele não grava um disco/CD. Mas com certeza que a sua melodia, as suas letras, a forma como faz as suas composições, rapidamente ficam retidos na mente de qualquer um.
Arsénio Gomes.
É tal e qual como dizes Eileen: «tantas músicas preferidas»... a minha, agora, é a simplesmente fantástica Bá p’diab baby. Para mim, o Vlu é um dos grandes poetas da alma mindelense. Lembra-me o Woody Allen. Eu explico. O Vlu está para o Mindelo como o Woody Allen está para Nova Iorque. O Vlu em Lisboa é um tipo banal, sempre nervoso, sempre a pensar qual é que é o caminho mais rápido para o Aeroporto da Portela, sempre a pensar quando é que volta para o Mindelo e sempre a imaginar tudo o que deve estar a perder na Rua de Lisboa. É, sem dúvidas, um mindelense do mundo!
Oi Eileen,
Tens razão! Tive a feliz oportunidade de ser baixista do Vlú e de tocar com ele em vários festivais... Ele é um dos meus compositores preferidos... há dias escutei na rádio uma composição dele (que saiu no primeiro disco dele)que diz: Hum kria pa tchuva caí suave, mansim na bô janela...
Não sei o que ele está a espera de lançar mais um CD.
Musicalmente,
Abel Monteiro
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