Psit! Estou a ler Equador outra vez. Parece melhor que das duas outras. Será que há livros que vão melhorando com o tempo, enquanto descansam no escuro das prateleiras? As letras vão trocando de lugar, reagrupando-se, interagindo, afinando os seus sons, tornando-se numa melodia superior à imaginada pelo autor?
Ou serei eu, que ando a ler demasiados livros em inglês e por isso, esquecendo o encanto que tem a língua portuguesa?
Ou é o Miguel Sousa Tavares, tal como o Garcia Marques, a escrever por camadas, na primeira leitura fica-nos a história, na segunda, o sentimento, na terceira, a beleza da literatura? E quando mais lemos, mais apreciamos o género até que começamos a clamar, em uníssono, Nóbel, Nóbel, Nóbel!
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