Sobraste.
Pela vinda de outro, sobraste
Pela presença de outro, não ousaste
Permanecer-me na retina
Foi com giz e não tinta
Que lograste escrever
Nas minhas muitas linhas
Foi com tanta ignomínia
Que te passei para trás
Apaguei-te da minha sina
E tu, já longe vais.
Agora, de consolo,
Quero dar-te uma prenda,
Uma flor,
Quero de oferta,
Tirar-te esta dor.
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