Soncent

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quinta-feira, 31 de março de 2016

Puslândia

Trazia, nos lábios, uma epidemia de fungos que me pôs em estado de sítio.
 Mandei-lhe com uma carga de pomada para cima, cimento cola a escorrer-lhe pelo promontório do queixo, fazendo bifurcação no pescoço, uma ondulação catastrófica na gola da camisa.
 
Seríamos todos salvos daquela boca opaca, dos dentes enxutos, da língua desabrida. Poupados da puslândia imunda que ele nos queria espirrar para cima.

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