- Cobres-me de elogios todos os dias, acaricias com penas imaginárias a minha face, lanças pequenos beijos em direção aos meus olhos. Imagino que se me encontrasses deitada numa maca, cravejada de pregos e pioneses, me fosses besuntar o corpo com cremes parafinados perfumados, enquanto, com um paninho de turco egípcio, colherias as gotas de sangue do meu martírio.
- Tudo pela tua vagina, querida. Tudo pela tua vagina.
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