Quando a gente não enterra o morto, a gente fica cutucando-o de vez em quando, para ver se ainda vive. E de cada vez, o morto reage, parece vivo mesmo e a gente sorri. Mas depois vem aquele fedor todo de morto e a gente descobre, de novo, que o morto morreu e vem de novo toda aquela dor de perder o vivente.
(Foto da net)
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