Sim, bem me pareciam que as letras desse blog a que faço menção era de uma mulher! Cá vai a referência então: http://www.umamoratrevido.blogspot.com/. Alguém que chora sem pudor um amor perdido. Muito obrigada ao Expresso (de Portugal) que todas as semanas dá uma pista sobre um blog interessante.
5 comentários:
Do mesmo blog essa é mais mais....
Gosto da imoralidade inquieta com que investes entre as minhas pernas e depois emerges dos teus trabalhos de língua como uma enguia cansada, para logo a seguir me prenderes com os pés as bochechas, tendo eu de te engolir inteiro antes que da minha cara faças banco desdobrável. Não te reges por quaisquer princípios quando me abres na tua trave como ginasta olímpica e rodas sobre mim, fazendo-me eixo fixo do teu gozo obsceno e arrogando-te a leveza de um ponteiro dos segundos. Não me deixas, sequer, espaço dentro da boca para poder passar o riso que sempre me invade quando nos vejo assim trocados, invertendo todos os códigos da importância dos carinhos: eu, a amar perdidamente um dedo do teu pé e tu, a namorares o meu tornozelo magro, que chupas como a última ostra. Mas do que eu mais gosto é quando um de nós se vira por fim no escuro, ambos ainda confusos, em busca de pontos de referência, do hálito cansado do outro. E do prazer de te esperar, cá em baixo, no fim da viagem, depois das curvas, das derrapagens, dos cruzamentos às cegas e inversões de marcha. O sexo é a melhor metáfora de nós: o sítio onde exageramos a vida e a esquecemos, enterrando a cabeça um no outro como avestruzes cobardes.
Ves? Muito melhor, nao ha comparacao possivel, minha cara, apesar de gostar imenso dos teus escritos...Ligia
Querida Lígia: tens razão, mas faço uma pequena chamada de atenção em minha defesa: nunca publico o que escrevo de melhor, para que não seja copiado. Logo, pode-se dizer que Soncent se contenta com os meus restos... Mas não há dúvida de que a autora do "Um amor atrevido" é brilhante!
queria eilenn: por acaso, serás prima ou aparentada com o Kim Alves? Ligia
É uma pena que consideres escritos teus como restos, que os publiques num blog criado para mostrar “coisas giras e interessantes”. Tem laivos de desonestidade, minha querida. O que nos parimos, qualquer tipo de criação, tem de ser respeitado por nós, em primeiro lugar. Quem escreve apenas para ser “o maioral”, não vai longe, porque deturpa o que lhe vai na alma para servir a interesses outros que não os seus, autênticos. Ainda por cima, quem escreve poesia. Lamento que seja essa a tua motivação. Ligia
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