Acabo de ler um artigo bem interessante na BBC: No Japão, as pessoas sentem-se tão sós e cheias de dinheiro, que alugam companhia e animais de estimação. Vão a um Cat Café, e por uma módica quantia, podem acariciar um gatinho profissional, que irá depois ronronar da mesma forma carinhosa para o próximo cliente.
Alugam cães para passar a tarde de domingo*, seja a passear no parque, seja a ver tv em casa e o prostituto do cão lá está a abanar a cauda a tarde toda e a fingir uma fidelidade canina que acaba assim que o vão entregar à sua loja...
Que vida de cão têm estes japoneses. Diz o artigo ainda que há quem alugue parentes, seja para aparecerem em casamentos e velórios - com mais algum chuchu, ainda fazem um discurso - para ensaiar a vida de casada; uma mãe solteira aluga um pai para resolver problemas com vizinhos ou levar os meninos a um churrasco; e uma mulher a pensar em divórcio aluga uma mãe para discutir os seus problemas...
Lembrei-me dum conceito americano, se não me engano, de sítios onde se paga para se ir abraçar. Veste-se um pijama e entra-se para uma sala almofadada, imagino, onde a malta se abraça, faz festinhas no cabelo e satisfaz as suas necessidades de calor humano que a vida urbana não lhes proporciona...
Mund ca ta bom!
Alugam cães para passar a tarde de domingo*, seja a passear no parque, seja a ver tv em casa e o prostituto do cão lá está a abanar a cauda a tarde toda e a fingir uma fidelidade canina que acaba assim que o vão entregar à sua loja...
Que vida de cão têm estes japoneses. Diz o artigo ainda que há quem alugue parentes, seja para aparecerem em casamentos e velórios - com mais algum chuchu, ainda fazem um discurso - para ensaiar a vida de casada; uma mãe solteira aluga um pai para resolver problemas com vizinhos ou levar os meninos a um churrasco; e uma mulher a pensar em divórcio aluga uma mãe para discutir os seus problemas...
Lembrei-me dum conceito americano, se não me engano, de sítios onde se paga para se ir abraçar. Veste-se um pijama e entra-se para uma sala almofadada, imagino, onde a malta se abraça, faz festinhas no cabelo e satisfaz as suas necessidades de calor humano que a vida urbana não lhes proporciona...
Mund ca ta bom!
*O que é que você vai fazer no Domingo à tarde?
8 comentários:
Lembro-me de um outro artigo que falava de empresas, não sei onde, que tinham como função telefonar para as pessoas que contratavam os seus serviços para que estas conseguissem assim elevar o seu «estatuto social», pelo simples facto de serem muito procuradas. Tás a ver a cena, não? Dá vontade de rir, mas é triste, não é? A época do «ser» há muito deu lugar à do «ter». Hoje, afundamo-nos na do «parecer»: «parecer ser» e «parecer ter». Sem dúvidas, muito triste!
Quisera eu estivesse no japão, ter dinheiro o suficiente para alugar o teu sorriso por seis meses.
Se não morresse de felicidade e ainda tivesse dindim, renovava o contracto até o dia da tua primeira dentadura.
domingo à tarde? huuummm.... uma lagosta suada pa mata sodad d soncent!!!!
Uff! Cruz credo!!
Deixe-me ficar por cá nessas nossas ilhas queridas, aonde ainda para abraçar, não precisamos de alugar coisa alguma.
Desse jeito, somos uns afortunados.
Andamos a reclamar da vida, mas parece que se os japoneses, ao verem-nos, devem ter inveja de nós.
Que a morabeza continue, apesar de muitos andarem a dizer que a morabeza morreu.
Tiago, a versão mais suave do que estás a falar é conhecida: se queres fazer ciúmes ao colega que não te presta atenção na empresa, manda entregar um ramo de flores... a ti própria... mas daí até contratar telefonemas...
Yamamuto... Que singelo comentário, tão enternecedor que não tenho palavras... vou caprichar na pasta de dentes e no fio dental, para adiar ao máximo o dia da dentadura... hihihi
Ah, Dudão, mim un ta morá na Soncent desde diazá.... mas nunca um passá um tarde de Domingo ta cmê lagosta suada... pq, anh??
É como dizes, Arsénio, por aqui, até nos abraçam quando não queremos, como nas filas... hehehe
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