Por esta altura, já todos ouvimos a nossa quota parte de "feliz ano novo" e que "este ano nos traga saúde, alegria, paz e prosperidade", ou apenas aquela brasileira que acho gira "Saúde, que o resto, a gente corre atrás!"
Muitas dessas frases já soam a oco, de tão usadas, e não sei se não resultado, mas numa ou outra pessoa, lá se sente o calor da sinceridade que nos reconforta por dentro.
Confesso que deixei de ver a necessidade dos anos se somarem desde que fiz 23 e terminei o curso e montei casa, mas não deixa de ser uma forma de encararmos as coisas cíclicas da vida: depois da passagem de ano a minha irmã faz anos, depois vem o Carnaval, logo teremos o Teatro, as festas Juninas, o verão, Mindelact, enfim, tudo para nos fazer sentir que andamos às voltas e não sempre para a frente, que é mesmo o que se passa.
Tomamos decisões frescas e renovamos muitas que já têm teias de aranha, enchemo-nos de esperança e assistimos ao fogo de artificio em vez de nos abraçarmos. Falei nisto no ano passado e voltei a sentir o mesmo. Por mim, ou poupavam esse dinheiro, ou faziam a festa no Festival, no Carnaval, qualquer outra altura que não quando o importante mesmo é o banho no mar, os apitos na baía e o calor humano.
Vim cá chorar os abraços que não me deram porque estavam a olhar para o céu!
Muitas dessas frases já soam a oco, de tão usadas, e não sei se não resultado, mas numa ou outra pessoa, lá se sente o calor da sinceridade que nos reconforta por dentro.
Confesso que deixei de ver a necessidade dos anos se somarem desde que fiz 23 e terminei o curso e montei casa, mas não deixa de ser uma forma de encararmos as coisas cíclicas da vida: depois da passagem de ano a minha irmã faz anos, depois vem o Carnaval, logo teremos o Teatro, as festas Juninas, o verão, Mindelact, enfim, tudo para nos fazer sentir que andamos às voltas e não sempre para a frente, que é mesmo o que se passa.
Tomamos decisões frescas e renovamos muitas que já têm teias de aranha, enchemo-nos de esperança e assistimos ao fogo de artificio em vez de nos abraçarmos. Falei nisto no ano passado e voltei a sentir o mesmo. Por mim, ou poupavam esse dinheiro, ou faziam a festa no Festival, no Carnaval, qualquer outra altura que não quando o importante mesmo é o banho no mar, os apitos na baía e o calor humano.
Vim cá chorar os abraços que não me deram porque estavam a olhar para o céu!
4 comentários:
Não estava a olhar para o céu. O abraço teria que ser, porém, do tamanho do vulcão.
Pensei no entanto:
Foi bonita a festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim
Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor no teu jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, que é preciso, pá
Navegar, navegar
Lá faz primavera, pá
Cá estou carente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim
(adaptação truncada de "Tanto Mar" de Chico Buarque de Holanda - foi o melhor que consegui para exprimir o que lhe desejo para 2009, com ou sem crise)
a) RB
Un brasinha fofe ma pertadin ta dzejobe un óne nove xei de speransa y oi fitode na monte de kara ta indaga diariamente isensia de nos vida para alen des festas populares y tradisiunais y mais iventes ke ta sirvi pa faze jent ba ta eskese nos kotidiane txeu ves masakrador y rutinere inda mas kond bo ta vive nun ilha xei de raptisau.
beijoka
Guy
Ahh,
era tont broçe naquele di, que bo ka tma fé.
Um abraço bem forte de bom one e que ele ta ser cheio de sucessos pessoais e profissionais.
E não esqueças que ano novo é novo ano (para tudo quanto é bom, mesmo).
Pa bsot tb, gent! Do coração!
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