Uma inflexão numa música brasileira levou-me num instante à subida do Monte Verde, num dia nublado. Há uma mística nesse monte, um quê de romântico intemporal. Não sei se tem a ver com as minhas primeiras visitas, num tempo em que ainda havia florzinhas coloridas e muito cheirosas ao longo da estrada e não somente lá em cima.
Íamos com o meu pai, o que era sempre uma aventura divertida. Uns anos mais tarde, o meu tio levou-nos, à Nádia e a mim, a visitar as instalações dos Correios - creio que não era ainda a era da Telecom.
Depois disso, subimos o monte a pé umas quantas vezes e de cada uma, houve histórias para contar. Desaparecimento misterioso de bananas, corta-mato que afinal se revelou muito mais difícil e lento que ir pela estrada, acampamentos, u-lá-lá...
4 comentários:
Quer acreditar que em 15 anos de São Vicente nunca subi ao Monte Verde, nem sequer para uma imprevista "escapadela" romântica? Mim é prop lofon...!
a) RB, já na Lusolândia
(p.s.) E lá se foi o jantarinho, ainda que apenas de churrasco fosse. Paxenxa!
Falha gravíssima e forte motivo para voltar...
Ate hoje penso no desaparecimento das bananas. Boas memorias essas subidas a pe ao Monte Verde! Aquele monte tem uma magia que nao sei explicar.
Já somos duas e senti-la, Nádia.
Lembras-te das músicas desse tempo? Sida ca ta espiá na cara?
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