Ela era como um porta-bagagens de uma mercedes - espaçosa. Muito pouco tempo depois de a conhecer, já ela queria aparecer na minha casa, ser convidada para entrar. O pior é que eu não resistia ao atrevimento dela, que nunca via nada de mal nas suas maneiras pouco contidas. Não lhe custava nada pedir boleia na rua ou meter conversa com quem estivesse ao seu lado no café. Dava opiniões não solicitadas onde quer que estivesse, nunca se dando conta das caras de pouca amizade que lhe faziam as pessoas.
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