Entrei em 2018 com uma flute de champanhe nas mãos, cortesia da Dominika Swolkien, que teve a feliz ideia de juntar pratos diversos num jantar agradável e informal no apartamento em que morei durante uns aninhos mas ao qual ela soube dar uma graça muito superior a qualquer decoração que lhe tivesse feito. Estava, estávamos, está mais que visto, em Soncent, minha ilha adorada.
De manhã, após uma boa noite de sono, lá estava eu na Praça Nova, cumprimentando aquela malta toda que tinha vindo das festas, desta vez não desmazelados, com os sapatos nas mãos e fatos desfeitos, mas sim muito compostos, não exatamente perfumados mas bastante bem vestidos e pintados. Houve uma ou outra de sapatilhas discretas debaixo dos vestidos, mas de resto não vi manchas de bebidas, gravatas tortas nem ninguém podre de bêbado. Sinal dos tempos. Eu sim, tinha ainda as pálpebras inchadas porque entre a tosse terrível que me acompanhou nesses dias e os cães da Polícia de Intervenção que ladram durante toda a noite por nenhuma razão, não houve sono retemperador para mim.
De resto, de assinalar a vivacidade da ilha, os preços que nos parecem baratos quando comparados com os da Praia, a minha família com quem é sempre muito bom estar.
E este blog, que parecia zonzo de sono e agora vai voltar a florescer!
Beijos e abraços!
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