Soncent

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quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

A lista do Tiago - (isto está a aquecer)

Se me tirassem a literatura em língua portuguesa talvez perdesse a vontade de ler. Como isso não vai acontecer não vale sequer a pena tecer juízos de valor sobre essa hipótese. Portanto deixo-te (20 é foleiro, é um número redondo demais para mim!) os meus 21, de hoje, da língua portuguesa. Trata-se de narrativas e poesias que me dizem quem sou. O grande Almada escreveu: "Entrei numa livraria. Pus-me a contar os livros que há para ler e os anos que terei de vida. Não chegam, não duro nem para metade da livraria. Deve haver certamente outras maneiras de se salvar uma pessoa, senão estarei perdido." E, depois disto, em bicos dos pés, me retiro...

1. Baía dos Tigres – Pedro Rosa Mendes
2. Não Entres Tão Depressa Nessa Noite Escura – António Lobo Antunes
3. A Geração da Utopia – Pepetela
4. Contos do Gin-Tonic – Mário-Henrique Leiria
5. Imitação de Sartre & Simone de Beauvoir – João Melo
6. Que Farei quando tudo Arde – António Lobo Antunes
7. Sinais de Fogo – Jorge de Sena
8. A Materna Doçura – Possidónio Cachapa
9. Era Bom que Trocássemos umas Ideias sobre o Assunto – Mário de Carvalho
10. Um Amor Feliz – David Mourão-Ferreira
11. A Confissão de Lúcio – Mário de Sá-Carneiro
12. Histoire de Portugal par Coeur – Almada Negreiros
13. Ritos de Passagem – Ana Paula Tavares
14. Poesia Toda – Herberto Helder
15. Ontem não te vi em Babilónia – António Lobo Antunes
16. Hora di Bai – Manuel Ferreira
17. Chuva Braba – Manuel Lopes
18. Sophia de Mello Breyner Andresen
19. Adília Lopes
20. Maria do Rosário Pedreira
21. Ilha de Próspero – Rui Knopfli

Tiago, da tua lista, só li dois... isto está uma vergonha, ou a concorrência é muita... Obrigada pela lista!
(16 e 17)

2 comentários:

Anónimo disse...

Admito nunca li nenhum desses livros, não tenho o habito de ler livros de língua portuguesa. Antes por preconceito da minha parte quando era criança depois porque ninguem me indicou bons livros mas com essa lista espero mudar isso.

Anónimo disse...

Há um bocadinho de tudo por aqui. Os romances barrocos de Lobo Antunes. A viagem única entre Angola e Moçambique de Pedro Rosa Mendes. O romance mais clássico de Jorge de Sena. A rebeldia de Almada. A poesia do mar de Sophia. A poesia da palavra e do ritmo de Herberto Helder. A poesia kitsch de Adília Lopes. Depois Cabo Verde com a ilha de Santo Antão de Manuel Lopes e a de São Vicente com Manuel Ferreira. Angola com um excelente romance de Pepetela, os contos hiper-realistas de João de Melo e a poesia da terra e da mulher de Ana Paula Tavares. Moçambique com a África oriental de Knofli. E, esqueci-me na altura, do Brasil a poesia da cor com Carlos Drummond de Andrade. E há mais... há sempre mais... não há é tempo!