Aqui onde me vêm, nem vos conto, poderia não me ver. Ontem a minha casa foi palco da coisa mais esquisita e surpreendente que já se viu no palco da minha casa.
Estávamos sentados no sofá e cheirava a tang. Vocês sabem, o sumo tang que havia antes do Sunquick. Depois começou a cheirar como pipocas do micro ondas, e nós a pensar "será que a vizinha está a deixar queimar alguma coisa?"
Eu era para me encostar de novo ao sofá, mas o cheiro estava por demais forte e num impulso forte e decidido levantei-me e na cozinha desemboquei. Lá não se passava nada, e no entanto o odor estava mais forte. Notava-se agora que estava dentro de casa.
Entro na casa de banho, abro uma gavetinha do armário branco, de metal, e eis que sai fumo pela gaveta. Como pode? Afasto o armário mas atrás dele não há nada, tudo parece bem normal, azulejos cor-de-rosa desmaiado...
Abrimos a porta do armário e a fumarada sufoca-nos, sentia-a a queimar-me a garganta. O pote de plástico da tinta de cabelo está a fumegar um fumo cinzento e pestilento, o armário todo quase que ferve, gotas de água condensada na superfície do metal. Que horror!
Continua...
1 comentário:
We are not alone... UUuuhhhhh
Gustenberg
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