Como é que, a meio da noite, quando todos dormem, nós
apelamos aos que estão acordados? Como é que bradamos pelos despertos sem
despertar os dormintes? Nós, os insones da noite, como é que nos juntamos uns
aos outros e damos as mãos em meio ao silêncio que nos cobre? Teria que ser um silêncio
tosco para o quebrarmos com os nossos suspiros. Teria que ser um silêncio
morto, quando os acordássemos com os nossos ruídos.
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