Soncent

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quinta-feira, 9 de março de 2006

Dakar II - Relato de viagem

 
A mamã não aparecia pelo que, sempre muito assediadas pelos taxistas, fomos à procura de um cartão de telefone e a senhora já me tentava impingir um cartão de telemóvel de 5 dóllars quando divisámos a nossa progenitora. Que não nos vira descer do avião, lá do restaurante panorâmico onde estava. Ok. Vamos mas é embora.
Dakar by night, estradas quase vazias, primeiros edifícios, frio cortante. No hotel, umas cabras da vizinhança mais o frio mantêm-nos acordadas.

Quanto à cidade, de dia, é linda. As falésias junto ao mar, a vista da cidade, as palmeiras, as árvores de tronco super grosso que não conhecemos por cá, e, à medida que vamos penetrando pelas ruas mais movimentadas, aparecem edifícios de cores vivas, mesquitas lindíssimas, influências árabes nas construções que fogem ao traçado colonial e combinam tonalidades fortes. Muita gente na rua, muitas mulheres bem vestidas, com cores garridas, autocarros velhos mas também coloridos, avenidas em que há quilómetros de mobília exposta para venda, apetece ter um camião para meter aquela cama e esse guardafato, olha-me aquele quadro, tão bonito que é...

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