Soncent

Soncent

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

O "dedão"



Para o julgamento do comité de avalição de joanetes. E com rápida duração. Quem não percebeu não precisa de se preocupar.

30 comentários:

Anónimo disse...

O comite de avaliacao tem que desclassificar a fotografia por esta estar muito "longe"

Anónimo disse...

pô, bô ta calçá 40 né vera?

Eileen Almeida Barbosa disse...

O comité não está aqui para desclassificar, mas sim para julgar joanetes. Forme-se então um comité de classificação e desclassificação de fotos. Se me desclassificarem a foto, deixo de pintar as unhas durante duas semanas. E cobro uma fotografia profissional.
De resto, espero que possas elaborar uma definição de "longe". Em formato A4, três parágrafos.
Beijinhos

Eileen Almeida Barbosa disse...

40? Às vezes. Noutras, 39. Já tive sapatos de 38 e 41. Ou os meus pés se expandem, ou as marcas não são sérias.

Anónimo disse...

visto, comento depois...
JS

Anónimo disse...

Que pé lindo, especialmente o dedão! Merece uma boa classificação, e já agora uma boa massagem também...

Tenios

Eileen Almeida Barbosa disse...

Pronto, o comité parece estar unânime: não tenho joanetes, mas sim dedões bem tortos. Quero um lugar no Guiness!

Anónimo disse...

"Então ela se levantou, e se inclinou com o rosto em terra, e disse: Eis que a tua serva servirá de criada para lavar os pés dos criados de meu senhor." 1 Samuel 25:41
Em relação aos joanetes, salvo melhor opinião, só lá se vai com uma radiografia, não sendo esta possível, fica-se com a linda foto... De qualquer modo vou tentar envia-la ao o Dr. Caio Nery
Beijinhos

Eileen Almeida Barbosa disse...

Obrigada, A.P. Pelo envio da foto, não pena citação bíblica. Pasme-se quem quiser, não dou meio tostão furado por esse livro de mentiras. E sei do que estou a falar.

Anónimo disse...

Quanta “revolta” por um livro de mentira? Com toda certeza quando lês um romance não pensas que se trata de uma verdade , da verdade. Procuras retirar a mensagem, a teleologia, a verdade do autor, mas não transformas a verdade dele na tua verdade , num dogma. Ora é esse o problema da leitura que se faz da Bíblia, seja de um lado ( dos crentes) seja do outro ( dos descrentes), ela está normalmente eivada de um preconceito original. Não se contextualiza , não se compreende a mensagem, nem se reconhecem as metáforas. Trata-se com toda a certeza do mais revolucionário livro da História, nem que seja pelo facto de pela primeira vez na História se afirmar que todos os Homens são iguais ( principalmente tendo em conta a sociedade do tempo) e feitos a imagem e semelhança de Deus; nem que seja pela mensagem de piedade ( do Novo Testamento) que impregna o seu texto; nem que seja pela ideia de paz que transmite ( “Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem”), a Bíblia é o maior salto filosófico ( e não religiosos) que se verificou na História da Humanidade, e se se der ao trabalho de a ler como se lê Sócrates ,Aristóteles ou Descartes , separando o essencial do acessório ( alguém interpretará a Alegoria da Caverna de forma literal? Creio que não!), compreender-se-á a ruptura com o pensamento de então, e o quanto o nossos melhores valores civilizacionais são dela tributária. Agora, a leitura que se fez dela, as interpretações torpes e afins é da responsabilidade de quem veio a seguir... Por isso deixo o conselho, que vale o que vale, lê a Bíblia ( o Novo Testamento) tendo em conta o contexto da época, as realidades do tempo, e se não descobrires a sua maravilhosa mensagem humana ( não religiosa) ficarás sempre com lindas histórias que garanto serem melhores que muitos romances que por aí se vendem aos montes...

Eileen Almeida Barbosa disse...

Olá outra vez, A.P.
Tens razão. Mas o que se passa comigo estes tempos é que não ando com paciência para meios termos, no que diz respeito à religião e afins. O conjunto de mentiras e de desgraças daí consequentes parece-me tão pertinente, que não posso simplesmente encarar a bíblia como um livrinho de histórias interessantes. E se queres saber, os próprios princípios ensinados pela religião e sempre encarados como muito piedosos, parecem-me um bocado fracos - no fundo, o que se aprende é que se deve fazer o bem ao próximo, não por respeito mas por um interesse egoísta - irmos parar ao céu. E não estou muito dentro do contexto de "fazer todos os homens iguais", mas ainda me lembro de ter aprendido em História, as consequências de se tentar mostrar a outros homens que eles também eram feitos à imagem de deus - à custa de assassinatos, guerras e tortura.
Resumindo, 2007 é o meu ano radical, tenho sorte é que esté quase a acabar, senão eu ainda aparecia na televisão a queimar cruzes e a intitular-me a "anti-cristo", e a bazar latas de tinta nas igrejas, com o alto patrocínio da SITA... hehehe

Anónimo disse...

Não querendo ser chato, mas já sendo (mais uma vez!) O problema não está no que Jesus disse mas sim no que os Homens fizeram, ele nada teve que ver com a inquisição, com a escravatura, com as cruzadas, com a proibição do divórcio, com o celibato dos padres... tudo isto foi construção da Igreja contra expressamente o que está escrito na Bíblia ( diga-se de passagem que Jesus não deixou nada escrito, muita das passagens bíblicas foram escritas décadas após a sua morte ou até séculos) nalguns casos, ou acrescentados muitos anos ( séculos) depois pela instituição Igreja ( já agora a titulo de curiosidade, o padres só foram proibidos de casar para que a Igreja ficasse com a herança daqueles, já na baixa Idade Média ). Todos os males que relatas nada tem que ver com a religião, mas sim com os Homens, que com ou sem religião cometem atrocidades em nome de tudo e de nada ( do futebol, de mulheres, do comunismo, do amor, da raça, do ateismo...) Aliás, a URSS, que foi o símbolo máximo do anti-cristo, tinha a seu Tribunal Inquisitório, só que em vez de testar a fé numa religião testava a fé num ideal socialista, e as vítimas foram em número infinitamente superiores ( milhões) aos da Santa Inquisição. Aliás as maiores atrocidades do século XX ( e talvez da História ) foram cometidos por regimes de rejeitavam qualquer forma de religiosidade ( Rússia , Alemanha, China com a Revolução Cultural, Camboja... ).
Mas, concluindo, queria apenas chamar-te a atenção, para a necessidade de separares a mensagem religiosa da filosófica, e ainda teres em conta que as atrocidades que referes nada tem que ver com a religião mas sim com a ganância dos Homens ( tipo, ouro dos judeus!) que nunca ou quase nunca seguiram a mensagem plasmada na Bíblia, mas isto já não é da responsabilidade do emissor mas sim do receptor.

Gilson Alves disse...

Eileen, não quererias dizer na tua introdução que és Ateista, em vez de Ateia? Ficava melhor (em oposição aos teistas e deistas. Estou certo de que sabes a diferença).Em Inglês: Atheist.

Eileen Almeida Barbosa disse...

Mas A.P.: Jesus existiu? Não me parece. Vê este filme e depois falaremos. De resto, permite-me elogiar a tua capacidade de argumentação e a tua cultura nesta área. Este filme, a ser verdade, desconstrói toda essa história de Jesus, deus e isso tudo e volta as atenções, tal como fazes, para a essência do homem que, e citando o Gujó, é essencialmente má. http://video.google.com/videoplay?docid=5216975979627863972

Eileen Almeida Barbosa disse...

Oh Vaz Lesser, como é que é: depois da quantidade de asneiras que quiseste cá publicar, todas elas em inglês, mostras no teu blog e agora aqui que tb sabes usar a língua de Camões? Ou este foi um lapso teu?

Anónimo disse...

Mas, quem disse que existiu uma entidade/pessoa chamada Jesus? Quem disse que existe um Deus? Não falei disso, falei da mensagem, esta existe. De quem é, como chegou a nós, qual o motivo, pouco importa...Mais uma vez, o que importa é a mensagem (o Novo Testamento) e não o mensageiro...e a mensagem ( a verdadeira, não a interpretada e peneirada, por padres, bispos, pastores, vendedores de pedaços de céu....) esta, é linda , e sem qualquer dúvida histórica, revolucionária para o seu tempo e lugar.
Sorre, ma hoje uma ca tem nada pa faze, por iss um ta li ta chateob!
Fica Bem

Eileen Almeida Barbosa disse...

Estás à vontade A.P.: Na verdade, está a enriquecer o blog! Se estás mesmo numa escrever, podes sempre elaborar um ensaio - tema livre - que eu publico com todo o prazer. Beijos!

Anónimo disse...

Dei ao trabalho de assistir ao tube, não deixa de ser uma perspectiva curiosa, mas só. Não sendo nenhum especialista na matéria, dá para constatar que todo o documentário foi construído com base em datas, datas essas do nosso calendário, calendário esse que só existe desde 1582, não tem em conta que na Roma, cada imperador tinha o seu calendário, com os seus meses. Só para teres uma noção Júlio César “criou” o mês de Julho em sua homenagem ( com 31 dias) tende sido sucedido por Augusto, que não se achava menos que o primeiro “criou” o seu mês de Agosto com 31 dias tb, para teres uma ideia da fiabilidade das datas do tempo. Mas para além disso, na Antiguidade não se registavam as datas de nascimento em regra, e como tal ninguém sabe a data de nascimento de Cristo, e a Bíblia em momento algum fala em datas. Essas datas foram dadas aos acontecimento séculos depois dos mesmos, e de forma assumida. Só para teres uma ideia até o séc.IV não se festejava o Natal, então o Papa Júlio I decretou que se deveria comemorar o nascimento de Jesus em 25/12, numa data onde os vários povos já festejariam o Solstício de Inverno, transformando assim uma festa pagã numa festa católica, mas isso no séc. IV, o cristianismo já existia há séculos, mas isso é assumido pela Igreja e está documentado. Assim querer dar algum significado ao dia 25 de Dez. na história do cristianismo, é no mínimo desconhecimento da sua história, pois ele viveu até o séc.IV sem ter um dia para o nascimento de Cristo. Falam da similitude entre um termo “virgo” que denominaria uma constelação, termo esse que seria igual a virgem em latim... ora procurar aqui algum argumento para explicar a origem do termo virgem Maria é muito complicado já que a Bíblia não foi escrita em latim mas sim em grego e em aramaico ... depois falam da cruz, e tentam transforma-la num símbolo astrológico. Ora aqui caem num outro erro, não têm em conta que a cruz só muitos anos depois passou a ser um símbolo cristão. Concluindo e resumindo, o documentário é curioso, mas peca por não ter tido em conta que a simbologia evoluiu, as datas evoluíram , e que para poderem fazer o exercício que pretendiam tinham que ter em conta os dados e as datas ( que não existem de todo, e a Igreja reconhece isso) da época, e não os dados actuais. Beijinhos

Gilson Alves disse...

Olá Eileen. Que destino darás aos dados que eu enviei-te sobre C. Darwin e On the origin of species? Daria um óptimo post.
Não queria entrar na vossa discussão sobre religião. O espaço é exíguo para tanto. De qualquer modo, "The horrible spectacle of human ignorance" é uma boa definição das faith-based religions e dos seus aderentes. Que pena. Não é o acreditar num Deus, são as consequências disso. Ignorância. É uma boa palavra e horribilíssima, no mundo de hoje, com a science at the wheel. Leiam muito.
Eileen, não poderia sugerir melhor livro, se quizesses instruir alguém incapaz de figure out the majestic beauty of living things: On the Origin of Species by Means of
Natural selection, by C. Darwin.

Anónimo disse...

Vim descobrir a razão de tantos comentários, e afinal não se comentava a foto...
Na verdade tenho de concordar com os comentários do sr.( ª ) AP. O clip do you tube, é na verdade desprovido de qualquer base cientifica e incorre em erros básicos. E deixo uma observação a autora do blog, sem querer ofender, mas quando se faz afirmações tão forte sobre um determinado assunto é aconselhável estuda-lo antes, saber do que se fala, pois caso contrário corre-se o risco de cair em banalidades e frases feitas, e em falsidades. Espero que não te ofendas com os conselhos.

Eileen Almeida Barbosa disse...

Olá Zélida e benvinda a Soncent. Não me ofendo nada. E assumo as minhas afirmações, porque há muito quem tenha estudado muito menos o tema e afirme mais falsidades. Eu vou por uma linha lógica. Não tenho que conhecer as datas em que se afirma que este ou aquele nasceu, para achar que não tem lógica nenhuma, haver uma entidade superior que tenha criado o mundo. A partir desta premissa, tudo o que afirmar que existe deus, filhos de deus, voz e mandamentos, cai por terra. Argumento com base no que estudei de ciência, de física, de matemática. O universo, tal como o conhecemos, é por demais vasto e complexo, para ter sido simplesmente criado por uma entidade inteligente. A ter sido, teria sido uma entidade mais parecida com um cientista, do que com um padre (figura que perdoa, que ama, que olha pelos humanos e os considera superiores aos demais habitantes do universo). Portanto, já vê: o meu pensamento está numa dimensão em que somente posso ter desprezo pela bíblia. Não me sinto minimamente atraída por tais estudos e a vida tem-me corrido bem desta forma. Só tenho pena de ter sido agarrada pelos braços da catequese quando ainda nem sabia o que andava a fazer, e terem-me incutido a noção de pecado que, infelizmente, ainda está na minha cabeça. Li vários livros religiosos, participei em vários debates. Hoje, não tenho paciência para tal. Tenho as minhas ideias claras na cabeça, posso é não saber transmiti-las como deve ser.

Anónimo disse...

Indo ao essencial e depois ao acessório: Tens uns lindos pés!!
O acessório:
Parece que não entendeste o que a Zélida e o/a AP quiseram te dizer. Não te falaram de fé, de acreditar em Deus, de ir à missa. Falaram da necessidade, por fazer parte da cultura geral básica de qualquer um que queira ter opinião própria, de conhecer a história e os fundamentos das principais correntes filosóficas que influenciaram o seu tempo, ninguém pode querer aspirar a ter uma opinião que não seja a repetição de frases feitas, se não conhecer os fundamentos e a história do capitalismo, do judaismo, do islamismo, do comunismo, do catolicismo... Faz parte da cultura essencial de alguém que queira escrever , cultura essa que não se aprende na igreja, na catequese, nem em romances...há que procurar informação especializada e cientifica ( não religiosa). Muitos escritores não têm em conta que para escreverem romances não basta lerem romances, há que ler filosofia, história, economia, física... pois caso contrário as frases até podem ser lindas, mas ficam sem conteúdo.

São mesmo fofos!!!

Eileen Almeida Barbosa disse...

Obrigada Gilson, pelos elogios imerecidos e considerações prenhes de sentido.

Anónimo disse...

Espero que saibas quem é esse tal Gilson. Porque não é o Gilson Alves de certeza. Estamos perante uma adulteração da identidade alheia, ou não deveria esse Gilson apelidar-se, para que não haja lugar a enganos?

Eileen Almeida Barbosa disse...

Ora, Gilson Alves, esta tua queixa tem pano para mangas. Porque também não existe apenas um Gilson Alves, portanto, para não haver mesmo confusões, terias que te apelidar de "Gilson Alves, o que há tempos disse uma série de coisas fortes neste blog, do género de Cabo Verde só ter incapazes e de nos detestar-nos a todos, oriundo de tal sítio, cujas características físicas mais marcantes são esta, aquela e a outra, e as psicológicas, essas e outras, etc". Não sei quem é o Gilson que comentou, assim como não sei quem são a maior parte dos comentadores. Mas durmo bem com isso.

Anónimo disse...

Sou este Gilson: "Gilson Alves, o que há tempos disse uma série de coisas fortes neste blog, do género de Cabo Verde só ter incapazes e de nos detestar-nos a todos, oriundo de tal sítio, cujas características físicas mais marcantes são esta, aquela e a outra, e as psicológicas, essas e outras, etc".
Parece-me que a pessoa fez uso deste nome de propósito.

Já não vinha a este coiso há muito e já não me lembrava destes desabafos. No entanto, infelizmente, faço-te sabida de que nada mudou em relação ao estado de coisas. Porquanto, já não são o meu problema (ou melhor, já não me importo com os vossos problemas) e, durmo muitíssimo bem com isso. Em outras msg, Eileen, já te tinha mostrado que não estava a pensar nos comentários que eu fiz. Fi-los e já não importam. Trazes tudo de volta com uma aleivosia danada, no entanto. O que me farão vocês no dia em que nos reencontrarmos? Porrada, imagino. Já não penso muito em vós. Por causa da vossa incompetência, a minha mãe faleceu e se eu pensar muito em vós, odeio-vos ainda mais.

Eileen Almeida Barbosa disse...

Gilson Alves: Lamento imenso que a tua mãe tenha falecido, mas lavo daí qualquer responsabilidade. Faço votos de que encontres uma pátria melhor que te acolha. Não sei o que te acontecerá se cá vires. Espero que, a acontecer, seja uma destas situações:
1. Que te tratem tão bem, te dêem tanto carinho e tanta morabeza, que engulas, com lágrimas de arrependimento, as atrocidades que afirmas
2. Que te tratem com igual desprezo, que te vás embora emburrado e não voltes mais, nem percas o teu tempo a falar de nós.
3. Que tenhas uma ambulância à tua espera no aeroporto e psiquiatras competentes possam olhar por ti e devolver-te a paz que pareces precisar.

Anónimo disse...

É oficial.
Foi iniciado o meu processo de renúncia da nacionalidade Cabo-Verdiana. Talvez o primeiro Cabo-Verdiano a fazer um pedido destes. É só um primeiro passo. Marter-vos-ei a par. Não sei se já repararam, mas é só uma forma radical de vos magoar. Cabo Verde não tem perdido verdadeiramente muito. Mas é desta. Ao menos posso dizer que já não me têm.

Eileen Almeida Barbosa disse...

Gilson, uma pergunta: se te importas tão pouco connosco, porque é que insistes em "nos manter a par"? Não será porque precisas de testemunhas criolas que não só te vejam, como se afrontem com o cortar dos laços que queres encenar?

Anónimo disse...

Quem é o rapaz? Tem nome? Psiquiatra conhecido? Conselho de amigo: não dês trela a doido que procura atenção, que ele começa a gostar e nunca se sabe...