A chegada a Dakar foi num ambiente de filme género Ragoon: ao preencher a ficha de desembarque para estrangeiros, o que meter no "endereço em Dakar"? Deixámos em branco. O homem da fronteira exigiu a direcção. Disse-lhe, no meu francês de carteira de escola, que não sabíamos mas que a mamã estava lá fora à nossa espera, para nos levar para algum sítio seguro. Que fosse lá fora então perguntar-lhe a direcção. Oh! Então e deixar-lhe lá com os nossos passaportes, para que desaparecesse com eles?! (Ai, esse conceito que temos da Africa negra!)
Pedi à minha irmã, que pouco pesca do francês, que ficasse junto do homem da fronteira e fui à busca da saída do aeroporto que eu nem conhecia, à procura de uma mãe entre uma série de homens escuros que me perguntavam se queria um táxi. Mas cadê a mamã? Non che. Quando percebi que não havia mesmo sinal dela, perguntei a um dos seguranças "Il y a une avenue ici ou se trouvent beaucoup des hotels... Est-ce que vous me pouvez me dire les noms de quelqu'uns? J'ai oublié le moins." E quando ouvi "Sofitel", disse "touché", deste eu lembro-me dos champôs de souvenir. E fui lá dentro buscar a mana mais os passaportes, enganando o polícia que ficávamos no Sofitel e perguntando-me "E onde raio pára a mamã?
1 comentário:
Que fluir em delírio...estou á espera de mais :-)
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