Soncent

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sexta-feira, 29 de junho de 2007

Em queda livre

Que o Terrorimo em Cabo Verde sempre foi praticado pela TACV, toda a gente sabe. Sempre que um emigrante ou turista resolve gastar uns tostões para visitar CV, inscreve-se na lista dos que vão ser ignorados, maltratados, deixados com a roupa do corpo durante um par de noites e sem explicações. A TACV agora, sob gerência estrangeira, assumiu ainda outras formas de criminalidade - sinais dos tempos - como ter um único balcão de atendimento ao público em toda a ilha de Santiago, com metade da população do país a ter que se deslocar ao nada acessível aeroporto da Praia e pôr-se na interminável fila, na rua, para tratar da sua viagem. E isso, para cortar despesas. Eu sugiro a quem tem um barquinho em boas condições que o deite à água e comece a facturar em viagens entre as ilhas.

4 comentários:

MS-Mnininha Soncente disse...

Como já disse...há sempre as agencias de viagens existentes no Plateau. Se o pessoal acha que tem de deslocar até o ADP para comprar bilhete, isso já é outra coisa! Porque opções eles têm.

Anónimo disse...

Tenho muitas queixas desta tão nacional empresa ( é que tem todos os defeitos!!!), mas talvez haja alguma dramatização. Não é o não existir de mais de um balcão que é o problema, o problema são os defeitos internos de funcionamento e organização, são o funcionários cunhistas ( para os amigos – as pessoas que viajam muito sabem do que estou a falar!) e mal habituados, aliás a TACV não necessita de mais de um balcão, a cidade da Praia tem várias agências privadas que podem fazer o trabalho de balcão, basta lembrar que a TAP em Lisboa tem dois balcões, e não há crise. Agora, se a gestão da nova direcção é boa ou não, não posso dizer, mas uma coisa é certa , as coisas em termos de gestão e cultura de empresa não poderiam ficar com estavam, e qualquer mudança gera logo o rol de maledicências sempre ( é que as pessoas não gostam de trabalhar, falo por mim) por isso há que ter algum cuidado de análise... Já agora, as bichas sempre foram a imagem de marca dessa empresa...

Eileen Almeida Barbosa disse...

Ah, há tanta coisa que só pode ser feita nos balcões da TACV... Se o bilhete tiver sido comprado numa agência no Sal, por exemplo, e a pessoa está na Praia, só o pode alterar nos TACV... entre outras pequenas grandes coisas.

Anónimo disse...

Ora, esse é um falso problema/argumento, daqueles de burocratas, se neste momento não se pode alterar certas coisas nas agências basta permitir que estas possam fazer tais alterações. Há que racionalizar a gestão, há computadores, há internet etc...As coisas que os senhores da TACV fazem não parecem ser nada de transcendental para que os senhores das agências não as possam fazer... só delegar poderes e competência nestas que os computadores fazem os resto.