Vou confessar os meus passwords. Vou escrever uma lista deles, desde pin's de móveis, a pin's de contas bancárias, passando pelo códigos do portão de entrada, pelo alarme do escritório, mais os passwords de e-mails vários, sites diversos. Vou botar a boca no trombone, entregar tudo. Qualquer um vai pode entrar.
Já não viverei numa casa cheia de janelas, viverei numa tenda de cristal. Numa cela de prisão. Em querendo, todos olharão para mim, a qualquer momento. Na casa-de-banho, dormindo, sonhando acordada de cabeça para baixo, medindo o peso de uma lágrima ou esfregando o pé. A pergunta importante será: sem os meus segredos, serei eu ainda?
E se eu voltar a inventar passwords?
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