Os bombons são para se irem saboreando, devagar, e são para durar vários dias e para serem oferecidos, tanto a caixa inteira como já aberta, às visitas especiais, aos amantes e amores, para que quando as pessoas tiveram todas o bombom dentro da boca, se olhem nos olhos uns dos outros e se sintam ligadas por aquela sensação de estarem a saborear uma delícia tão extraordinária, tão delicada, tão maravilhosamente doce.
Essa sensação vem apimentada com uma certa inveja porque ficam sempre a pensar se o bombom que o outro tem na boca não será mais delicioso do que o que escolheram e apetece-lhes arrancar o doce da boca do outro para não perderam pitada dos sabores.
E somos feitos de sabores e formatos diferentes exactamente para agradar à maior parte das pessoas que não resiste em descobrir cada um dos diferentes sabores.
(...)
Bom, digo isto porque é tradição passar histórias de geração em geração, é claro. Disseram-me que as senhoras já entradotas e que recebem bombons ficam todas meio loucas e prestam verdadeira vassalagem e homenagens aos bombons, sofrendo a cada um que mastigam, permanentemente dividas entre se darem esse prazer e manterem a linha.
Opa, opa! Olhem-me para esta descarada! Diz-me que ficarei para contar a história mas nem eu terminei ainda e já me está a levar para a boca! Mas vingar-me-ei bem. Bombom? Ah não! A partir de agora, chamem-me Celulite. Ce-lu-li-te!
2 comentários:
nhami nhami!!!caten nada como 1 bom chocolate
É verdade!!
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