Soncent

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sexta-feira, 6 de junho de 2008

História do bombom - extracto de um texto de Eileenístico

Os bombons são para se irem saboreando, devagar, e são para durar vários dias e para serem oferecidos, tanto a caixa inteira como já aberta, às visitas especiais, aos amantes e amores, para que quando as pessoas tiveram todas o bombom dentro da boca, se olhem nos olhos uns dos outros e se sintam ligadas por aquela sensação de estarem a saborear uma delícia tão extraordinária, tão delicada, tão maravilhosamente doce.

Essa sensação vem apimentada com uma certa inveja porque ficam sempre a pensar se o bombom que o outro tem na boca não será mais delicioso do que o que escolheram e apetece-lhes arrancar o doce da boca do outro para não perderam pitada dos sabores.

E somos feitos de sabores e formatos diferentes exactamente para agradar à maior parte das pessoas que não resiste em descobrir cada um dos diferentes sabores.

(...)
Bom, digo isto porque é tradição passar histórias de geração em geração, é claro. Disseram-me que as senhoras já entradotas e que recebem bombons ficam todas meio loucas e prestam verdadeira vassalagem e homenagens aos bombons, sofrendo a cada um que mastigam, permanentemente dividas entre se darem esse prazer e manterem a linha.

Opa, opa! Olhem-me para esta descarada! Diz-me que ficarei para contar a história mas nem eu terminei ainda e já me está a levar para a boca! Mas vingar-me-ei bem. Bombom? Ah não! A partir de agora, chamem-me Celulite. Ce-lu-li-te!

2 comentários:

Anónimo disse...

nhami nhami!!!caten nada como 1 bom chocolate

Eileen Almeida Barbosa disse...

É verdade!!