A Cadeia de São Martinho vai ter salas conjugais, anunciou o A Semana Online. Os presos que tiverem relacionamentos sérios e reconhecidos, e reunirem outros requisitos, poderão receber as consortes para nas salas conjugais, dedicarem-se a conjugalidades dentro da cadeia.
Isto é uma excelente notícia, porque evitará que as respectivas fiquem com necessidades por prover e os presos também. E evitará que as respectivas sejam obrigadas a terceirizar serviços, manterá fortes os laços que unem o casal, permitir-lhes-á a conversinha pós-conjugalidade, em que a companheira contará que o lírio deu flor, e o preso confessará as suas saudades de ter alguém que lhe corte as unhas dos pés.
Ora, num país em que as pessoas são muito adeptas de sistemas não oficiais de relacionamentos, como o famoso e importante laço "Pai de filho" ou "Mãe de filho", em que os homens plantam rebentos em várias barrigas que depois dão à luz nas mesmas épocas do ano, eu gostaria de presenciar os processos de identificação das "relações conjugais estáveis e reconhecidas" que, se forem rigorosos, deverão deixar muitos presos a chupar no dedo.
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