Ouço os murmúrios. São claros como ditados. Ouves os sussurros? Vêm de todos os lados. Pego na caneta, afino os ouvidos. Labirintos no início. Rectas abertas depois.
Se estas coisas me são ditadas, há sempre o perigo de aparecer outra pessoa a escrever as mesmas coisas. A ouvir as mesmas vozes. Então escrevo depressa e aqui e além, meto umas marcas só minhas, uns sinais de que também eu participo.
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