Li, na vida, muitos mais livros de espionagem que romances
de amor e o engraçado é que, sendo ambos bom entretenimento e tendo todos algum
suspense, aventura e romance, está assente que nos romances, os casos de amor
vão ter que durar a vida toda enquanto os espiões não se podem agarrar aos
personagens deste livro, porque no próximo, têm que estar solteiros e
disponíveis para as próximas aventuras… Já imaginaram o Bond, casado?
Uma das minhas personagens favoritas de espionagem era uma tal de Baby, uma loura escultural que tanto poderia aparecer também morena ou ruiva sem que o cabelo dela ressecasse ou a peruca fosse evidente. A Baby era daquelas espiãs que sabe fazer tudo, desde guiar helicópteros, barcos, motas de água a falar russo, espanhol e francês e conseguia sempre escapar das armadilhas, geralmente sem muitas cicatrizes.
Já um dos meus romances favoritos foi um cujos personagens de conhecem batendo com o carro um no outro, numa tempestade de neve e implicam imediatamente um com o outro. No entanto, como o tempo não está para brincadeiras, têm que ir para um casarão abandonado lá perto e tentar acender uma fogueira para se manterem aquecidos... ai, os romances! Sempre nas cenas de mais angústia, eu sentia uma dorzinha aguda algures no peito mas quando era o caso da minha mãe, já eu agia com muita frieza: trazia o livro para casa, lia-o e ela depois tomava para ler.
A meio da leitura, eu resolvia que tinha que devolver o livro para tomar outro, então ela ficava sem ler o fim e quando me admoestava, eu respondia logo:
A meio da leitura, eu resolvia que tinha que devolver o livro para tomar outro, então ela ficava sem ler o fim e quando me admoestava, eu respondia logo:
- Não te preocupes: eles ficaram juntos no final!
2 comentários:
Há muito que não passava por cá para me divertir com os teus posts!
É sempre bom ver que não perdes a tua essência e teu bom humor na escrita.
Será que podes enviar-me os nomes do livros de que falas neste post?
Obrigadinha!
Bijim
Olá Helga, que bom que continuas a gostar.
Fui investigar os livros da agente secreta e o autor chama-se Lou Carrigan ou Antonio Vera Ramirez, catalão. A Baby, ou Brigitte Montfort é uma personagem fictícia da série de livros de bolso ZZ7, lançado no Brasil nos anos 1960 . Editora Monterrey.
Já agora, obrigada pelo pedido, pois permitiu-me ler um bocadinho sobre esses livros que tanto me entretinham!
Não consegui as referências do romance. Teria que o escrever, de memória... heheheh
Beijos!
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