Uma vez quis escrever uma história que teria como título “Mundo cão”.
Agora ocorreu-me um título para história infanto-juvenil: “As cadelas da vizinha ladram mais que a minha”
A expressão “Cão que ladra não morde” inspira-me esta: “Dos cães sisudos deve o individuo ter medo”, donde se depreende que “Mais vale um cão ladrante que dois a snifar”, o que por sua vez nos leva a esta intrigante conclusão: “Qual caraças? Tirem-me deste blog!”
Gosto desta: Os cães ladram mas a caravana passa. Imagino um cowboy no fim da sua vida, a comentar com o cão caindo de podre e coceirinha ao seu lado “Old dog, tu sempre ladradaste quando eu passei!” ao que o cão-caixão responde (com uma voz muito cavernosa, resultado de década e meia de pó de estrada matraqueada por patas de cavalo com ferraduras desgastadas) “Cowboy, ladrei, ladrei, mas nem uma perna magrinha de cavalo mordi, nem um veio de carroça quebrei, nem um tiro de caçadeira disparei, nem o segredo do tesouro escondido revelei...” Ia dizer outras coisas mas um ataque de espirros fulminante impede-o. O cowboy velhadas hesita uns instantes a ver se o morto está vivo.
Sempre tive raiva do caniche das gémeas de Uma Aventura. A minha cadela é parente da Lassie. Acho os Rottweilers maricas. Mais maricas é o Scooby doo. Então, e que pensar do Pluto?
Sobre as pulgas falaremos num outro dia...
Foto de Djassi Fonseca
Sem comentários:
Enviar um comentário