De repente senti-me bem, sem que especial razão houvesse. Como se algo de bom, entrado pelo meu coração tivesse. Profundamente inspirei, apurando-me para um suave som. Deixei-me embalar e senti-me como se de um dom se tratasse. Pois fui-me elevando, ficando leve, me superando, que na brisa voei, embalada, aparada por uma névoa, penumbra, bruma, cinzenta, rosa, branca... Senti-me tão leve como se fôssemos uma, a mesma, igual. De repente, não era eu, senti que algo acontecia, a acalmia chegava, adormecia.
2 comentários:
Sem mais palavras. Lindo.
Obrigada, fiel leitor! Neste tempo de vacas magras de posts, pensei que já ninguém viesse a esta freguesia...
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