Soncent

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sexta-feira, 19 de junho de 2009

Sopa de palavras

Medo do poema, medo do sistema, vamos parar o tempo e olhar o mar, imaginar ser onda e por aí vagar. Sodad de bo, mim, mim sô, andar para a frente às vezes com dor. Olha a onda, cai o lema, olha a Vanda, essa lesma. Pára o tempo, essa cor, sobe no vento, esse amor. Rima o alarido, pai do fonema, faz do conjunto, um par de dedos. Ao alto. Quem me ditou o plágio, quem forçou o elástico? Sem gente, sem dengue, mata o mosquito da plebe. Poço e alimárias, bebam no vácuo.

2 comentários:

entremares disse...

Rimar é fácil
fácil destroçar
Destroçar palavras
palvras desmontar
Desmontar o sentido
sentido consentido.
Consentido sem ninguém ver
Ver a alma da Gente
Gente sem rosto nem voz
Voz é só um acrescento

Sim, eu sei. Rimar é fácil.
Mas as palavras são teimosas,
e as ideias também...

Bom fim de semana.

Eileen Almeida Barbosa disse...

Voz é só um acrescento... Gostei muito, Entremares! Manda mais!