O segundo jogo chama-se conversas improváveis e joga-se assim: cada pessoa escolhe ser um personagem histórico; pode ser Einstein, Papa Gregório ou Samora Machel. Identificam-se e poem-se a falar. Convém que não sejam personagens contenporâneos e convém conhecer minimamente a vida e as teorias de cada qual, para que a conversa seja enriquecedora para ambos.
Para ilustrar, e fingindo que estou na tal solitária, vou ser o Amílcar Cabral.
- E eu vou ser a Inês Pedrosa.
- Quem?
- Inês Pedrosa. Não sou bem do seu tempo. Sou escritora e colunista portuguesa. Meio feminista.
- Ah. Pode-se considerar que também sou meio feminista. Na luta que travámos pela independência, eu sempre defendi que as mulheres deviam ter as mesmas responsabilidades que os homens.
- Bravo. E enviava-as para a frente na luta?
- Não calhou muito. Elas trabalhavam mais como secretárias, tomavam conta das crianças...
- Estou a ver. Pensando bem, EU não sou meio feminista. Sou muito mesmo.
- Pois... eu sou capaz de não ser tanto afinal. Mas fui agrónomo...
2 comentários:
...não é bem uma invenção minha, mas é engraçado pra jogar com @s amig@s e uma gfa de tequila (quem perde toma um "shot")
imaginem uma situação, um momento, uma cenário, enfim...daí comecem um dialogo, mas com o detalhe de que só pode ser com perguntas, e a "conversa" assim vai fluindo só com perguntas (sem respostas) e sempre dentro do contexto pré-estabelecido!
entendeu?
Entendi. Mas a garrafa de tequila deixou-me dispersa...
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