Já aqui tinha dito uma vez que nunca tive a sede de conhecer gente famosa, nunca tive posters de artistas nas paredes e o único autógrafo que me apeteceu pedir foi ao Rui Veloso... e não sei o que foi feito do papel.
Mas não deixo de apreciar ter tido a oportunidade, por duas vezes já, de apertar a mão à Secretária de Estado americana, Hillary Clinton, um bocado por ela ter estado próxima de ser a primeira mulher presidente dos EUA, pela admiração que isso causa junto do meu pai, e por uma certa admiração que eu própria nutro por ela, mas que não lho diria nem em mil anos.
Mas o primeiro aperto de mão valeu-me para pregar uma partida ao Ilo Africano, o excelente cantor filho do Vlú. Foi assim:
Estava em São Vicente no mês de Agosto e o Vlu contou-me que depois de um concerto nos EUA, o Ilo estava no camarim quando entraram porta adentro vários agentes secretos, que prontamente inspecionaram a sala, para grande espanto e susto do nosso herói. Mais um bocadinho, ele descobriu a razão dessa invasão: O casal Clinton tinha estado na platéia e viera cumprimentar o artista.
Adorei esta história e quando me encontrei com o Ilo, disse-lhe:
- Então, o que achaste da visita do Bill e da Hillary? - E ele:
- Foi o máximo. Mas como é que sabes disso? - E eu não resisti:
- A Hillary e eu conhecemo-nos há um par de anos no Sal. Foi ela quem me contou...
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