Anedota na hora

Um arquitecto casou-se e pouco tempo depois, arquitectou a casa onde haveria de morar, com a sua esposa. Esta sofria de rinite, sinusite e apendicite crónicas. Quando não estava acordada, roncava que nem um porco suíno de 13 anos de idade. O arquitecto, que não era burro embora tivesse cara de mocho e pés de pato, projectou dois quartos separados por uma turbina de navio, que funcionava poderosamente como ventoinha e espanta-sons e que tinha o poder de empurrar o ronco da esposa para o quintal, cuja densa vegetação de pés de alface roxa absorvia os sons. Quando foi à Câmara pedir aprovação do projecto, estava o responsável com um violento ataque de prisão de ventre, que já durava havia quase um mês e quando olhou para a alface roxa desenhada esmeradamente pelo arquitecto, sentiu raiva da mãe que o obrigava a comer tanta couve for, ao ponto de o encher de gases e com isso, resolveu chumbar o projecto totalmente.

O arquitecto saiu a ganhar, porque uns tampões de ouvido ficaram-lhe mais baratos.
Vive hoje numa simpática urbanização ao pé de uma escola.
A mulher come duas laranjas por dia.
O responsável da Câmara continua sem obrar. Parece que lhe vão fazer um clister.
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