Ontem fui co-piloto num voo entre a Praia e o Sal. Correu tudo bem, engasguei-me um bocadinho a falar com o controlador aéreo, e quase que não fiquei nervosa quando ambos os motores do ATR pararam a meio do voo. Estavam mais pessoas conhecidas a voar e se os vidros não fossem escuros, teríamos acenado uns aos outros.
O Comandante já tem tantos anos de voo que bebericou três cervejas entre descolar e aterrar e pelo meio fomo-nos rindo da curiosidade dos outros pilotos e controlador em relação à minha identidade.
Quando já tínhamos o avião confortavelmente instalado no block one do AIAC, relaxámos e falámos em ir comer uma cachupa guisada ao bar. Mas depois venceu um salpicon de atum. Fresquinho!
5 comentários:
Óh Eileen, a categoria é desabafo ou "humor"? Isso aconteceu mesmo???
Olha, se for verdade, acaba de aumentar em 5 graus a minha escala de medo de voar com a TACV. Senão vejamos: 1) viajar com uma tripulante na cabine; 2) ingerir bebida alcoólica durante vôo; 3) permitir que pessoas não autorizadas contactem a torre de controle...
Olha, se fôr verdade este teu post, alguém vai ter problemas com a AAC...
Caramba!
Abraço,
Paulino
hehehe. Oh Paulino, nem sei o que te diga... mas não tenhas medo porque estamos todos sãos, ok? Beijos!
“ Isso das guerras serem mortais é tudo uma mentira, pois caso contrário não haveria sobreviventes” ... o valor desta frase é o mesmo daquela que diz.. “mas afinal tudo correu bem!”
Como é que quando o frase ( verbo, entenda-se) se conjuga na primeira pessoa o sentido crítico desaparece? O que acabas de relatar seria o suficiente para pôr a nossa querida e boa companhia na lista negra da UE!!!!!!!!!
Creio que não deu para notar então que se tratou de um vôo virtual??
Virtual??? Tirando a parte dos “cumprimentos” aos outros pilotos, já assisti à cenas muito parecidas mesmo, com a que descreveste.
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