Eu gostava de fazer da Burguesa uma ateísta como eu, aproveitando-me assim dela para mandar umas quantas bocas como a que me ocorreu hoje no táxi: passando pela Igreja do Plateau, o condutor benzeu-se. Em micro-segundos, surpreendi-me, lembrei-me que era assim na Irlanda e apeteceu-me dizer-lhe:
- Por favor, não se benza enquanto estiver eu a pagar.
Mas eu sei, sei, sei, que a Burguesa não se prestaria a esses descomandos. No fundo, no fundo, ela tem aquela crençazinha, no fundo, no fundo, ela também se benze quando não estou a olhar.
3 comentários:
É de uma extrema honestidade intelectual ser Ateísta, a meu ver. Os faith-heads costumam sempre dizer que no lugar de Deus, no nosso caso, há um vazio. É mais uma fabricação desses delirantes. Deus é simplesmente expulso naturalmente pela racionalidade, pelo conhecimento e pela coragem intelectual. Mesmo que eu quisesse, que lugar Deus iria ocupar na minha honesta e racional esfera intelectual? Contudo, a melhor arma contra as religiões e Deus é o conhecimento. Na solo fértil ignorância germinam estas ideias delirantes e irracionais. É impossível combatê-las junto do Zé Povinho. E.: É bom saber que usas hoje Ateísta e não Ateia. Sempre ao dispor.
PS: Qd se compra um serviço o “serviçal da burguesa” não faz parte do pacote; quando trabalhas para o teu patrão ele, apesar de seres a sua empregada, não és dele, ele não te compra, não compra a tua ( não ) religião, a tua consciência política etc, apenas compra o teu serviço, seja esse serviço o mais novo ou o mais velho da terra...Já agora só és ateia por que Deus assim quis!!!! Brincadeira….
Como há gente capaz de vender a sua consciência critica e afins por meia dúzia de ovos acham que podem comprar ( já que estão a pagar!!) a consciência, no caso a religião de cada um!!
Enviar um comentário