Aborígenes.
Comendo abóboras
Sabendo a amêndoas amargas
Como azedinhas.
Abelhas
Abrindo alas entre ananases pequenos
Como ameixas pretas que nem alazões velozes e
Almiscarados.
A senda da contenda foi o acender do candeeiro.
A bruxa esdrúxula levanta o vestido
Passados instantes,
Fortes gemidos, fracos ardores.
Os aborígenes já não espreitam.
Engoliram as abóboras
E dissolveram-se em ácido amargo
Nas coxias do cinema.
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