- Que me ponhas ao colo…
Mas não há colo para mim,
então escondo-me debaixo dos mais pesados cobertores e peço-lhes que se façam
de útero. Há neste amplexo de fibra sintética, neste calor falso, algum
conforto? Deve haver, pois enfim adormeço.
Depois de me levantar, sou atraída
pela luz da manhã. Encosto a testa na janela, olho o mar. Penso em ti. A minha
vida é um pensar em ti que nunca mais acaba.
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