Soncent

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quarta-feira, 21 de maio de 2014

A minusculidade do ser





Depois dizem que o tamanho não importa. Eu vinha a caminhar na rua, não exatamente pensando mas antes deambulando no meu cérebro, entre as dúzias de neurónios que me foram presenteados à nascença em vez de me abrirem uma conta poupança. Então, numa esquina, topei com a notícia das eleições na Índia. Fui ver melhor, através dos vidros da loja.

Vi, mas não processei, que havia  814.5 milhões de pessoas que podiam votar. Mas isso não é nada, dirão vocês. Afinal, havia 8.251 candidatos. Não sei, bateu uma pequenez, uma coisa, apeteceu-me esconder-me algures, vi uma poça de água na rua, fui ver se ela me cobria, afinal tinha lama e óleo, de maneira que me sentei na praia, de onde podia ver as outras 9 ilhas do meu minúsculo arquipélago onde as quinhentas e tal mil almas, fazendo pelas suas vidas, não enchem um bairro de uma cidade média algures no mundo.


Deu-me uma preguiça... se aqui é o que é, com as eleições, com as centralidades e queixas, com uma ilha do tamanho do Sal a querer duas câmaras municipais para dividirem os recursos já tão parcos, como é que será gerir aquela galáxia que é a Índia? 

Haja Via Láctea!

(Foto da Wikipedia)

1 comentário:

Tey Alexandre SilFonSoares disse...

Na china deixei escapar que éramos só meio milhão, então perguntaram-me em que Hotel é nós estávamos!