Depois dizem que o tamanho não importa. Eu vinha a caminhar
na rua, não exatamente pensando mas antes deambulando no meu cérebro, entre as
dúzias de neurónios que me foram presenteados à nascença em vez de me abrirem
uma conta poupança. Então, numa esquina, topei com a notícia das eleições na
Índia. Fui ver melhor, através dos vidros da loja.
Vi, mas não processei, que havia 814.5 milhões de pessoas que podiam votar.
Mas isso não é nada, dirão vocês. Afinal, havia 8.251 candidatos. Não sei,
bateu uma pequenez, uma coisa, apeteceu-me esconder-me algures, vi uma poça de
água na rua, fui ver se ela me cobria, afinal tinha lama e óleo, de maneira que
me sentei na praia, de onde podia ver as outras 9 ilhas do meu minúsculo
arquipélago onde as quinhentas e tal mil almas, fazendo pelas suas vidas, não
enchem um bairro de uma cidade média algures no mundo.
Deu-me uma preguiça... se aqui é o que é, com as eleições,
com as centralidades e queixas, com uma ilha do tamanho do Sal a querer duas
câmaras municipais para dividirem os recursos já tão parcos, como é que será
gerir aquela galáxia que é a Índia?
Haja Via Láctea!
(Foto da Wikipedia)
1 comentário:
Na china deixei escapar que éramos só meio milhão, então perguntaram-me em que Hotel é nós estávamos!
Enviar um comentário