Miraram-se silenciosamente. O ringue estava decorado com
laços coloridos.
A K estava toda ela pimpona. Ninguém podia negar a sua beleza
e fotogenia. Tinha o apoio dos especialistas do crioulo, estava na moda.
A C tinha anos e
anos de existência entre os latinos. Os bébés começavam a lidar com ela assim
que aprendiam a dizer mamã e papá. Diziam, cândidos e sorridentes: Côcó. Era a terceira do alfabeto. a Terceira!!
Aliás, nem só os humanos conseguem usar a C. Até as galinhas que quase não t~em cérebro, conseguem dominar e letra nos seus caracacá.
O sino soou finalmente.
Embora a guerra existisse já há muitos anos, desta vez, elas
iriam dar e apanhar pancada. E se havia coisa que a C queria fazer era bater,
bater na K. com força! Calapadas e cabeçadas! Curtas e calientes!
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