Há um par de dias recusei um comentário, o segundo em um ano e tal de blogger. O Zé Bouquinhas com falas ordinárias, como nunca esperei. Oh Zé, mais respeitinho por pessoas que, como eu, gastam o seu tempo, dinheiro, para tornar este mundo mais pequeno através da partilha... ya?
6 comentários:
Falas ordinarias?! Você desiludiu-me! Pensei que a menina tivesse mais humor!
Afinal apesar dessa su linda escrita com provocaçoes e tudo... estou a ver que nao aguenta o humor de um eterno candidato a poeta erotico-sexual.
E eu que lhe queria recomendar o meu Mestre Sade!
Bom... como pelos vistos, consigo é so vento recomendo-lhe lançar para o fundo do mar o meu poema...
Pode continuar a provocar que de mim era uma vez!
Caramba! no meu tempo de juventude e sobreudo em tempo de Carnaval, punhamos aquilo tudo a ferver e nao havia limites às nossas provocaçoes...
José Bouquinhas
Desculpe, Eileen mas so uma perguntinha: ja leu as belas paginas que José Carlos Fonseca dedica às mulheres in Porcos em delirios?....
Isso é coisa "ordinaria" ou obra de Arte?!
Mulher bonita que é, tem de cultivar a provocaçao e o humor...
Ja nao regressarei, porque francamente desiludiu-me imenso.. Gosto de jovens, abertos, atrevidos e livres, livres, libertarios, provocantes e provocadores....
E eu que pensei ver isso tudo em si. Você tem pinta e escreve como uma deusa egipcia!
José Bouquinhas
Mas que disse Bouquinhas? Assim não vamos ficar sabendo porquê que Eileen ficou tão escandalizada! A Eileen devia publicar a mensagem para que o leitor saiba quem tem razão; não acha que foi parcial ao pôr aqui apenas uma resposta a algo que ninguém vê para aferir? Tirando esse aspecto, gostei imenso deste seu blog;Beijinhos da Lina
Agora é tarde, apaguei a tal mensagem. A não ser que o Bouqinhas a mande de novo.Mas falava em penetrar-me com o falo dele e coisas mais. Para quê descer o nível? Tenho certeza de que há blogs "eróticos sexuais" onde os seus poemas seriam mais bem recebidos.
"Poeta castrado não!
Serei tudo o que disserem
por inveja ou negação:
cabeçudo dromedário
fogueira de exibição
teorema corolário
poema de mão em mão
lãzudo publicitário
malabarista cabrão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!
Os que entendem como eu
as linhas com que me escrevo
reconhecem o que é meu
em tudo quanto lhes devo:
ternura como já disse
sempre que faço um poema;
saudade que se partisse
me alagaria de pena;
e também uma alegria
uma coragem serena
em renegar a poesia
quando ela nos envenena.
Os que entendem como eu
a força que tem um verso
reconhecem o que é seu
quando lhes mostro o reverso:
Da fome já não se fala
- é tão vulgar que nos cansa -
mas que dizer de uma bala
num esqueleto de criança?
Do frio não reza a história
- a morte é branda e letal -
mas que dizer da memória
de uma bomba de napalm?
E o resto que pode ser
o poema dia a dia?
- Um bisturi a crescer
nas coxas de uma judia;
um filho que vai nascer
parido por asfixia?!
- Ah não me venham dizer
que é fonética a poesia!
Serei tudo o que disserem
por temor ou negação:
Demagogo mau profeta
falso médico ladrão
prostituta proxeneta
espoleta televisão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!"
Ary dos Santos
Esse tal de Boquinhas não sei se é poeta, um pateta, um génio, um idiota ( todos uns incompreendidos)...não sei o que te disse...
Mas que não o castremos...( salvo se for mesmo um mau poeta!)...Será um génio...? Um pedante
A.P.
Não me convenceste om essa tua explicação que deste, sem dizer que não percebo essas tuas fitinhas em relação a falos deste ou daquele; dito isto eu nunca li o tal livro de que fala esse Bouquinhas; quem pode pôr aqui algumas frases desse livro de Jorge Carlos Fonseca? ou a dona disto aqui é purista e anjinho?
Lina
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