Olho para trás e não vejo nada
Olho para os lados e não há ninguém
Para a frente tenho medo de olhar
Vivo no quintal da minha vida.
E as janelas
De nada me podem valer
E os vãos, só para me esconder
Servirão
Que tectos tão altos, afinal
Que paredes medonhas e lisas
Onde não me posso agarrar
Queria fugir daqui
Abrir a porta e sair
Partir as grilhetas
Que me prendem assim
Lá dentro vejo a minha vida
Aqui fora, estou à chuva
Aqui fora estou na lida.
2 comentários:
Ola Eileen Barbosa,
É verdadeiramente um imenso prazer estar visitando e conhecendo um blog tão simpático, repleto de informações culturais.
Estava procurando blogs em Cabo Verde e casualmente estou encontrando o teu, Com belos poemas inspiradores e fotos encantadoras de Soncent. Tua preocupação com o meio ambiente é digna de se referir.
Cordiais lembranças do Brazil.
Geraldo
Olá Geraldo. Fiquei muito, mesmo muito contente com o seu comentário e a sua visita. Qualquer blog de Cabo Verde tem uma lista de outros pelo que não deve ser díficil navegar na nossa blogosfera. Engraçado é que há poucos dias reli um romance - A papisa Joana - em que o protagonista se chama também Geraldo. Apareça mais vezes!
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